sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Abraço solidário para Leonardo Jardim

Imagem DNoticias
Leonardo Jardim é um nome incontornável na surpresa até agora protagonizada pela nossa primeira equipa. De forma tão discreta como eficaz, muito à imagem do seu treinador, lá vai, jornada a jornada, obrigando muita gente a reescrever os seus libelos fúnebres. 

Hoje, quando mais uma vez se abateu um tremendo temporal sobre a Madeira, afectando de forma muito severa Porto da Cruz, onde o nosso treinador tem raízes, fica aqui um abraço solidário, que se estende obviamente a todos os afectados.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Balanço sumário do primeiro terço do campeonato. Até onde podemos ir?

Imagem MaisFutebol
Ficou já para trás o primeiro terço do campeonato e creio não ser puxar demasiado lustro às minhas cores dizer que as boas surpresas deste campeonato estão pintadas de  verde e branco. O segundo lugar, a um ponto do líder, torna-nos na equipa sensação da prova, o que por inerência catapulta para a mesma posição o treinador. A equipa comanda também no número de golos marcados, só resvalando nos últimos jogos na defesa e também no número de espectadores no estádio.

Nos destaques individuais Montero lidera a lista dos melhores marcadores e o jogador revelação destes primeiros dez jogos tem sido William Carvalho. Tal feito projectou-o de forma meteórica do anonimato de um retiro belga para a primeira internacionalização A, num curto espaço de cinco meses. 

Não menos importante que os dados contabilísticos é a onda de entusiasmo em torno do clube, que se nota em qualquer estádio onde o Sporting joga. Entusiasmo que não esmoreceu depois dos desaires com os rivais de sempre e que já ditaram a eliminação da Taça de Portugal, nas circunstâncias por demais conhecidas e tão debatidas.

Com muita insistência tenho visto comparações do que vem sucedendo este ano com a época transacta, precisamente a que registou a pior época de sempre nos campeonatos nacionais. Se feita por Sportinguistas só posso percebê-las como um exercício de masoquismo ou por outra qualquer razão cujo interesse me escapa. Se feita pelos rivais, que há poucos meses nos passavam atestados de óbito, vejo como surpresa e inveja mal disfarçada, entre outros. Para a comunicação social depende de quem a faz, porque infelizmente há muita marionete cujos cordelinhos se perdem pelos bastidores... Há que não esquecer o que sucedeu o ano passado, mas a bitola do Sporting não é essa.

A verdade é que o que o Sporting está a fazer este ano supera o que conseguiu em anos anteriores e aproximou-se muito do que os seus rivais fazem e fizeram no passado recente e que os levou a disputar os melhores lugares entre eles (ver imagem). Consegui-lo justamente quando se fez uma importante contracção do investimento é absolutamente notável. O que me tem levado à constante interrogação, mesmo que de nenhum valor: o que faria Jardim com os meios postos à disposição de Domingos? Bom isso daria um longo post, para o qual não é agora o momento certo.

É tal a surpresa que o Sporting tem estado a protagonizar que não falta quem se interrogue até onde podemos ir. Pergunta natural a que por certo nenhum Sportinguista se abstrai. Pondo de lado o voluntarismo que o coração impele e sendo o mais racional possível creio que a superior qualidade individual à disposição dos treinadores dos rivais acabará por marcar a diferença nos restantes dois terços do campeonato. É-o quase sempre assim nas corridas de longa duração, os melhores preparados acabam por estilhaçar a resistência dos restantes. Ainda que tal aconteça, e atendendo ao nosso ponto de partida, a época estará longe de ser dada como perdida se a equipa mantiver os níveis actuais. Teremos subido degraus suficientes e alcançado um patamar mais estável para poder ambicionar mais no ano seguinte.

Poderia uma ida ao mercado colocar-nos de imediato nesse patamar? A resposta teria que observar tantas condicionantes que se tornaria fastidioso escalpelizá-las a todas. Em teoria sim, o que a prática nem sempre consegue confirmar.

Numa abordagem mais conservadora, a SAD do Sporting poderia apenas rectificar os pontos que exigem correcção mais evidente: Magrão e um central. 

A saída do brasileiro, que não justificou a escolha, poderia ser compensada por um médio interior esquerdo que permitisse mais opções a Jardim para montar o tal 442 alternativo. Um central, nesta abordagem cautelosa, só faria sentido num jogador que fosse uma óbvia mais valia, que em teoria não representasse necessidade de adaptação. De outra forma dê-se minutos aos miúdos, se é para falhar falhamos com o que já temos. Dos nomes falados Filipe Lopes soa-me interessante, já um central de 23 anos, que joga em Marrocos parece-me mais um investimento para o futuro.

Esta abordagem será talvez a que mais nos convém no momento. Não só pelos condicionalismos financeiros mas também porque uma grande revolução, a registar elevado número de saídas e entradas, é de todo desaconselhável num período em que não há paragens para integrações num grupo que até tem revelado grande espírito de corpo e motivação.

De lado ficam também os métodos tantas vezes utilizados pelos nossos rivais: ir recrutar jogadores aos clubes que vamos defrontar nas próximas jornadas, só porque sim. Não que Diogo Viana (Gil Vicente), Leão (Paços), Evandro( Estoril) até não sejam nomes interessantes.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Excesso dispensável: "Para resolver os problemas de Portugal basta tirar o vermelho da bandeira nacional."


"Para resolver os problemas de Portugal basta tirar o vermelho da bandeira nacional." Bruno de Carvalho dixit

A razão que originou a escolha das cores da bandeira nacional ainda hoje não é clara. Porém o tempo tratou de sarar as dúvidas e esbater as diferenças e a bandeira nacional será hoje dos poucos símbolos incontestado na República Portuguesa.

Por maiores que sejam as tentativas de alguma o reivindicar para si o vermelho que a compõe não é um exclusivo de nenhuma organização, é de todos os portugueses. 

É por isso de grande infelicidade retirar a cor vermelha da bandeira do seu contexto nacional. Lamentável por isso a afirmação do presidente Bruno de Carvalho e mais uma contribuição "para a causa dos 6 milhões". 

Este é pois um excesso que dispensava bem ver o Sporting e o seu presidente associado.

Somos o Sporting Clube de Portugal e não apenas de um bairro, cidade ou região.

 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Lamento informar...

Fotografia © Gustavo Bom



... mas não chega. Seguindo na senda das avaliações da performance da equipa segundo os objectivos que tracei no início da época (70 pontos), estamos um milímetro abaixo, se o mealheiro continuar a este ritmo, terminamos com 69 pontos. Excelente quando tomamos como comparativo qualquer época do passado recente, mas insuficiente para a ambição que esta equipa demonstra e que transborda a rodos das bancadas.
 
Toda a carreira da equipa, até este momento, tem de ser motivo de orgulho e exaltação, mas não se pode perder o foco de que este nível de desempenho é o mínimo que se pode exigir a quem quer encher a boca no inicio da época e afirmar “Somos candidatos ao titulo!”. Esta mensagem é transversal para a estrutura do Sporting, no mínimo esta é a bitola que temos de garantir para falar grosso. E mesmo assim é insuficiente...
 
Durante várias épocas foram inflamadamente discutidos os malfadados assobios em Alvalade, julgo que poucos se lembraram de referir que o tom e volume dessa manifestação primária de desagrado está directa e proporcionalmente relacionada com a disparidade entre um “Somos candidatos ao título!” e um “Temos de levantar a cabeça.”.
 
A maior evidência deste facto são os insucessos que já tivemos esta época, já perdemos e empatamos, mas nunca saímos de campo, da bancada ou do conforto do sofá a pensar “Temos de levantar a cabeça.”, no final de cada jogo ela estava bem erguida, qual leão rampante, e pronta a demonstrar no próximo desafio que as boas exibições contra os nossos rivais não eram fruto do acaso mas apenas mais um capitulo na longa caminhada que vai ser a reconquista, por direito próprio, do titulo de Rei da Selva.
 
Estou hoje mais preocupado do que estava no início da época, no pino do calor do verão pouco tínhamos a perder, tudo estava estraçalhado e só se desenhavam miragens no ar, hoje o trabalho realizado é extraordinário, ainda é um mero esboço mas é de tal forma sólido e belo que faz temer que se perca. Hoje já há algo a perder onde antes só se viam escombros.
 
Inicia-se agora e prolonga-se até final do maldito ano de 2013, um ciclo decisivo e dificílimo para o Sporting. Cinco jogos, dos quais quatro em casa, todos com adversários ao nosso alcance excepto essa cereja de nos oferecerem, um reencontro com o único rival que nos roubou a vitória. O tal jogo fora é a visita à equipa sensação do campeonato, que espero já não seja surpresa para ninguém a esta altura da época.
 
Espero que o conforto de um aparente relaxamento do calendário não leve a equipa a distrair-se e descansar, será o primeiro passo para borrar o esboço que criou. Se pensam que custou muito até agora desenganem-se, o que fizeram até agora foi o mais fácil e pior do que isso, não chega, é ainda insuficiente para o patamar que desejamos.
 
O Natal tão ansiado por todos para festejar em família é sinónimo em Alvalade de trabalhos redobrados e forçados, calar o canto da sereia, cheio de facilidades, e que por exemplo esconde que vamos perder Maurício e William durante este ciclo por acumulação de amarelos, que o autocarro do Vietnam chega a Alvalade já no próximo domingo, o nosso “querido” Nacional mais o seu execrável presidente gostam de matar sonhos, de Belém vem um derby que nunca pode ser menosprezado e para acabar um ladrão.
 
Se é necessário provar alguma coisa a alguém é vencer este ciclo terrível, mascarado de pêra doce, com competência e a colocar em campo todos os argumentos profissionais conforme tem sido feito até aqui. Pela minha parte já garanti a minha presença no próximo desafio, em nossa casa, no meu lugar perdido na bancada a pedir prendas em forma de suor e golos, eu pelo meu lado cantarei:
 
 
TTTUUUUUUUUUU... até domingo para cantarmos o resto!

Ir a Guimarães fazer um poderosa afirmação de querer e seriedade

Jogo de contraste em Guimarães: a que foi talvez a exibição menos conseguida da época acabou por proporcionar um dos melhores resultados até ao momento, talvez a par com o obtido na outra cidade minhota, ante o Sporting de Braga. E para a valorização do resultado conto muito pouco com o contexto do adversário, que vinha de quatro derrotas consecutivas, antes sim com as dificuldades especificas resultantes do próprio jogo. Estas nasceram quer da oposição do Vitória, que soube onde e como nos tinha que morder para fazer ferida, quer do nosso pouco acerto para as encarar e contrariar, especialmente na primeira parte.

Começa a ser cada vez mais notório que o nosso modelo de jogo é melhor conhecido e por isso cada vez melhor contrariado por cada adversário que nos vai saindo a caminho, o jogo de ontem foi apenas mais um. Muita dificuldade em controlar o jogo, o que quase nunca foi conseguido na primeira-parte, e pouca qualidade nos momentos em que a bola esteve em nosso poder, fazendo com que Montero praticamente nunca tivesse sido assistido. 

Também muita dificuldade em lidar com as transições rápidas sobretudo a solicitar Mazou, no que foi talvez o pior jogo de William Carvalho desde o inicio da presente Liga. À medida que o jogo decorria tornava-se cada vez mais evidente que quem conseguisse um golo resolveria a partida. Da forma como estavamos a jogar este só poderia surgir num lance de bola parada ou resultante da sorte. Seria um misto de ambos o importante golo de Slimani.

É verdade que Slimani é o protagonista do momento do jogo e da obtenção dos três pontos e que este nasce de um ressalto em Abdoulaye, que para este jogo não teve nenhum súbito problema de sáude... Mas há um momento que o precede e que é decisivo e provavelmente escapou a quem não esteve no estádio. Estava Douglas, o guarda-redes do Vitória a fazer ronha no chão, parecendo estar disposto a não sair dali até lhe servirem o pequeno-almoço, e Jardim, via Maurício, chama Dier. O canto seria marcado, Dier cabecearia para as pernas de Abdoulaye e Slimani faria o resto.

Não serve o parágrafo anterior para diminuir o mérito do avançado argelino, bem antes pelo contrário. A sua importância no jogo de ontem estendeu-se para lá desse momento, quando foi necessário aguentar os cinco minutos que faltavam para dar os três pontos como seguros. Revelou sabedoria e maturidade tão necessárias numa equipa tão jovem na hora em que, mais do que ir para a frente com a bola, era necessário mantê-la em nosso poder. Tornou assim a sua presença ainda mais importante. O estilo está longe de ser elegante, mas a sua eficácia supera qualquer outro argumento.

Maturidade tão necessária numa equipa em Montero era o jogador mais velho com 26 anos, e que sete dos jogadores utilizados - Cédric, Dier, William, André Martins, Adrien Silva, Carrillo e Carlos Mané - estão numa linha de 24 anos para baixo. Sete dos jogadores utilizados são também oriundos da formação, facto que merece também realce.

Costumo dizer que uma equipa que não joga bem tem pelo menos a "obrigação" de conseguir o resultado. Isto porque quem joga bem não só está sempre mais perto de vencer como de dar prazer e orgulhar aos seus adeptos. Foi isso que o Sporting foi ontem fazer a Guimarães, numa afirmação de seriedade digna de louvor, atendendo a que, não jogando bem, nunca se conformou com o resultado. Afirmação ainda mais importante quando o comandante do campeonato se tinha engasgado com uma bolacha do Nacional.

É por isso que hoje muita gente discorre sobre até onde poderemos chegar, numa discussão sobretudo interessante para desviar o foco para o aspecto mais notório da jornada que encerra o primeiro terço do campeonato: todos os três primeiros classificados tiveram muita dificuldade em levar de vencida os seus jogos, sendo que o FCP nem o conseguiu. Atendendo à disparidade de meios em uso a questão que deveria importar não deveria ser se somos ou não candidatos, mas sim o que é que está a falhar nos outros lados para que essa diferença de meios não seja já mais evidente.

Este último parágrafo serve então para introduzir o post que pretendo deixar aqui amanhã para discussão. Não termino sem dar nota de mais uma numerosa, ruidosa e entusiasta presença de adeptos Sportinguistas. Tal como a equipa, nunca desistiram de um resultado melhor que um empate até ao apito final, merecendo quer uns quer outros os aplausos e os agradecimentos mútuos que se distribuíram no final do jogo.
Ficha via MaisFutebol


sábado, 23 de novembro de 2013

Salif Keita, o novo central? E ainda o "teste decisivo" para Dier

Salif Keita é um nome que traz gratas recordações aos Sportinguistas mais velhos e que se lembram ainda da passagem do ponta-de-lança maliano por Alvalade. JO jogador possante mas também elegante e tecnicista e imprevisível, fiel  por isso às suas origens africanas. O único lamento sobre a sua passagem é um pouco semelhante ao sentimento que a passagem de Beto Acosta deixou entre nós, uma vez que ambos chegaram até nós já no ocaso da suas carreiras.

Pois ao que parece, e a fazer fé nas noticias de hoje, há um novo Keita a caminho de Alvalade, embora desta feita para concorrer por um lugar e funções opostos na equipa. Ele divide com Dier as razões que motivam as linhas deste post.

A procura de jogadores no intervalo para Natal é de forma generalista a admissão que algo ficou por fazer no inicio de época, algo que correu mal ou para completar um lugar subitamente vago por uma lesão ou venda irrecusável. No caso particular da busca de um jogador para o centro da nossa defesa ela parece-me corresponder à constatação de que Dier, Rojo e Mauricio representam um número diminuto para as necessidades, acrescendo dúvidas sobre a qualidade que oferecem a Leonardo Jardim. Significa também a admissão de que o treinador tem à sua disposição na equipa B não lhe agrada. 

A dúvida que resta é saber se Salif Keita, pelo que pode por à disposição do técnico, é a opção mais recomendável, atendendo à idade e ser originário de um futebol menos exigente e evoluído. Será jogador para disputar lugares aos que já cá estão e justificação suficiente para não dar minutos, se necessários, a Semedo ou sobretudo a Reis?

Não sou dos que acha que os problemas defensivos são de exclusiva responsabilidade dos defesas ou do guarda-redes pelo que vejo como mérito colectivo os jogos iniciais a registar poucos golos e com igual origem de responsabilidade o farto número de golos sofridos nos últimos jogos. Também fica a dúvida se com centrais melhor dotados alguns desses golos poderiam ter sido evitados. Isto porque de facto a qualidade individual de Rojo e Mauricio oferecem muitas dúvidas. 

Dúvidas que não tenho em relação a Dier, mesmo descontando as aparições mais recentes, em que esteve muito longe do que já demonstrou ser capaz. Não foi apenas um jogo, é todo um trajecto que culminou o ano passado com exibições de segurança e qualidade, justamente quando o ambiente em seu redor era de desagregação e caos. Não faz por isso qualquer sentido qualificar como "decisivo" ou de "tudo ou nada" para  o jogador a titularidade que Jardim, muito bem, já pré-anunciou. 

E afirmo-o com segurança e à priori por confiar na qualidade do jogador, o que não funciona como garantia de uma boa exibição, porque falamos de futebol, um desporto de imponderáveis. A mesma segurança usada por Jardim; 

Acreditamos em Dier. É um jogador jovem, a passar um processo de evolução, após uma boa época, onde jogou numa posição totalmente diferente. Não é o jogador mais utilizado, mas acreditamos no seu potencial e qualidade»

De uma coisa estou certo: o melhor de Dier nunca nos chegará com chamadas intermitentes. Nem o dele nem o de nenhum jogador,por mais consagrado que seja. O que não invalida que, independentemente das suas qualidades, cada jogo em que a titularidade lhe seja concedida, é no campo que tem de deixar a justificação para a confiança que nele é depositada. É assim para ele e também para qualquer outro jogador, mesmo que chamem Messi ou Ronaldo.

Nota: por razões de ordem particular tenho-me visto impedido de actualizar o blogue como gostaria. Por essa razão não tenho feito referências a matérias quase incontornáveis como por exemplo o futsal e a brilhante carreira dos homens de Nuno Dias. Infelizmente não me foi possível ver qualquer um dos jogos já disputados, o que se manterá para o jogo de amanhã.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Bruno de Carvalho: os relatórios, a recepção ao FCP, o comunicado do SLB e a viagem a Marrocos

O Record chama hoje à primeira página um "exclusivo" com o presidente Bruno de Carvalho. Porém o conteúdo está longe de justificar tanto destaque, tendo em conta o teor das declarações produzidas. Mesmo assim, e uma vez que a parangona pode ter suscitado a curiosidade dos Sportinguistas, aqui fica o registo.


Os relatórios dos árbitros
"Estive fora. Até sair [na 2.ª feira] não tínhamos recebido o relatório. Considero incompreensível o relatório da avaliação dos árbitros não ser público. É de lamentar que os clubes não tenham essa informação. No futebol devia ser tudo absolutamente transparente e devia ser conhecido, para que as pessoas pudessem, de facto, dizer aquilo que acham. Os jogadores e os dirigentes são escrutinados dia a dia, porque aquilo que fazem é público. Tudo o resto também o devia ser. Vou esperar para ver que relatórios temos e aquilo que está a ser feito. Tudo vai depender do que estiver nos relatórios.

O comunicado do SLB
"Eu, sinceramente, tenho de dizer isto, não percebi o comunicado do Benfica, o seu conteúdo, para poder fazer seja o que for às relações. As relações são o que são e não o percebi. Quando eles um dia escreverem um [comunicado] que eu consiga perceber, depois logo decidirei"

O resultado do sorteio da Taça da Liga e respectiva recepção ao FCP
"São estes os nossos adversários, é a eles que queremos ganhar para podermos seguir em frente. O Sporting é um clube que gosta, de facto, de estar no futebol de uma forma diferente. Agora, é lógico que, dentro da normalidade possível, ninguém tem falta de memória. Por isso, há de ser aquilo que tiver de ser. Esperamos sobretudo que seja um bom espetáculo de futebol, que é coisa que às vezes infelizmente não acontece, e que nós possamos cumprir os nossos objectivos. Isso é muito mais importante do que estar preocupado com a forma como irá decorrer fora das quatro linhas. O Sporting, agora que conhece os seus adversários na Taça da Liga deve começar a encarar os jogos e fazer o melhor em cada um “.

A propósito de poder voltar a encontrar o SLB na sequência da competição acrescentou que "sabemos que essas e outras equipas hão de estar sempre no nosso caminho, por isso temos de estar preparados e encarar os jogos da forma como temos encarado, sem euforias mas com muita garra e muita vontade. Desde que as coisas sejam o jogo pelo jogo… Se forem, eu estou sempre mais descansado."

A viagem a Marrocos
Houve um convite para irmos ver a final da taça e foi isso que fomos fazer. É lógico que, quando uma pessoa está a ver um jogo, vê tudo aquilo que está acontecer. Mas foi sobretudo um convite. É falso que tenha ido ver especificamente Abdelilah Hafidi, (esquerdino, de 21 anos, do Raja Casablanca)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Vi um tipo enorme e percebi que podíamos ser campeões"

Schmeichel completa hoje 50 anos. Lembrei-me logo desta passagem da entrevista de Sir Alexander Ellis, que pode ser lida na íntegra aqui:

(...) Como não esqueceu, anos mais tarde, o encontro improvável com Peter Schmeichel, quando estava de férias. Foi num supermercado em Cascais que deu de caras com o gigante dinamarquês, que acabara de chegar de Manchester. «VI um tipo enorme [abre os braços], a comprar o leite e o pão. Não era só alto, era mesmo enorme. Era o Schmeichel e percebi, nessa altura, que tínhamos hipóteses de sermos campeões» E foram mesmo. Alexander Ellis não estava em Portugal, mas acompanhou tudo à distância, em Bruxelas. Vi o jogo com o Salgueiros na televisão, com o meu bebé ao colo e um cachecol. Foi um dia glorioso, atira, com orgulho. Sempre que pode, Alexander Ellis vai ao estádio. 

Nunca vi Schemeichel de tão perto, mas lembro-me precisamente de sentir o mesmo que Alexander Ellis ao saber da sua contratação.  Grandes jogadores, desde que empenhados, acabam por ser baratos.  

Parabéns Grand Danois!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

William Carvalho, mais uma vez entre a razão e a hipérbole

 
William Carvalho deve ser, até ao momento. um dos jogadores revelação da presente Liga. E digo "um dos" e não "o" porque existe Freddy Montero que, quanto a mim, o supera. Ambos viram já ser reconhecido seu bom inicio. Montero como o melhor jogador de Agosto/Setembro. William Carvalho, no mesmo mês, receberia o troféu relativo ao melhor jogador jovem votação em que foi secundado apenas por jogadores formados no Sporting e por esta ordem: Diogo Viana, André Martins, Wilson Eduardo e Cédric. Curiosamente nesse mesmo mês o jovem seria também o segundo classificado, atrás de Montero, na lista dos melhores jogadores do mês, à frente de nomes consagrados como Jackson Martinez.

Valor absoluto ou ainda só uma promessa?
É um pouco entre as duas carruagens que se tem destingido a viagem de William na presente liga: entre a das promessas e dos valores já consagrados. A convocação para o play-off contribui para o recrudescer das conversas acerca do real estatuto de William Carvalho.

Seria absurdo olhar para um jogador de 21 anos (completa 22 em 7 de Abril próximo) e pretender tratar-se de um jogador "acabado". Na verdade esse é um conceito que nem creio dever-se aplicar a qualquer jogador, independentemente da idade. Como em qualquer outra profissão, um jogador pode sempre aprender e evoluir. Mas é inquestionável que o elevado nível com que se apresentou nestes primeiros jogos apanhou quase toda a gente de surpresa, até porque a sua estadia pela Bélgica passou despercebida.

Refeitos da surpresa e com o aumento do grau de dificuldade dos embates, em particular com os rivais de sempre, FCP e SLB, surgiram também as primeiras dificuldades a sério e não se pode dizer que o jogador tenha passado incólume por elas.

O estilo e a necessidade
O que tem feito de William Carvalho num jogador que facilmente cai no goto de quem o vê o jogar - e talvez também muito apetecível para muitos clubes -  é forma imperturbável como sai das situações de pressão, a que normalmente se concentra sobre os jogadores da sua posição. Absolutamente notável para um jogador da sua idade e com o seu trajecto. A essa qualidade junta-se a forma criteriosa e absolutamente descomplicada com que entrega o jogo.

Onde as dúvidas se instalam é na sua capacidade de defender, qualidade tão essencial como a forma como constrói o jogo e que sem ela será sempre um jogador por acabar. Um jogador que faz bem a posição mas não "aquele" jogador, como por exemplo são Matic ou Fernando. Nesse aspecto a sua actuação no último derby é bem sintomática de quanto este aspecto do seu jogo tem de crescer. 

Devo dizer contudo que aqui William - como qualquer jogador - terá sempre a sua progressão ancorada à da própria equipa. É óbvio que parte dos problemas revelados não lhe são exclusivos. Mas é também claro que, naquele lugar, precisa de ser mais sanguíneo, de maior capacidade de sofrimento, de mais reacção. 

Veja-se por exemplo o terceiro golo, que resulta de uma perda de bola sua - acontece também aos melhores - mas a forma como se alheia da sorte da equipa acaba por ser decisiva no  aumento do grau de dificuldade de decisão aos colegas que ficaram atrás, ao permitir igualdade numérica para os adversários. E é também notória a necessidade de ser mais "imperial" nas disputas de bolas divididas. O vislumbre de um certo receio estará ligado à lesão grave que sofreu ou é uma característica? A ser ser-lhe ia senão fatal pelo menos subtractiva de qualidade.

A chamada à selecção e a possibilidade a primeira internacionalização
Devo ser dos poucos ou único que não gostou do timing desta chamada à selecção. Tendo havido jogos amigáveis que precederam este momento decisivo, e olhando-se para as exibições do jogador e dos que jogaram naquela posição, não teria sido mais avisado tê-lo chamado então? 

Porque sou muito céptico em relação ao apuramento - as dificuldades são reais, quer pelo momento, quer pelo histórico - pelo que não gostaria que um jogador como William Carvalho, que reclama um lugar cativo no futuro do futebol português, visse a sua estreia marcada por um fracasso.

Atendendo às características do jogador e dos adversários do play-off, sobretudo da presença de um jogador como Ibraimovic, será avisado entregar-lhe a posição 6? 

Veremos quais serão as opções de Paulo Bento e veremos como responde o jogador se for chamado.

Os Sportinguistas e a formação
O exemplo da relação dos Sportinguistas com a formação tem também um bom exemplo em William Carvalho. É minha impressão, várias vezes aqui expressa, que a formação do Sporting, motivo de justificado orgulho para todos nós, raras vezes é tratada com a importância que lhe é devida. Serve muitas vezes de arma de ostentação perante os rivais, quem sabe à falta de evidências mais palpáveis, como são os títulos ou simples vitórias. Mas na hora das aflições ou do desencanto é sobre os nossos jogadores que recai o odioso de forma mais primária.

Os que estão são sempre os que têm que carregar o fardo de épocas de desencanto colectivo. A que se acrescenta a da estagnação ou regressão dos próprios jogadores, factor quase sempre esquecido pelos adeptos. Os que chegam são sempre o futuro, enquanto o presente, se o sucesso não chegar, não se encarregar de os marcar. 

No jogo da glória é essa a casa em que está neste momento William Carvalho. Em trajectória descendente está Cédric, que de titular, exibições a crescer e quase internacional A viu o dérby da bancada. Sem discutir a decisão de Jardim em dar a titularidade a Piris, esta não me parece que seja uma forma de gerir bem as expectativas de um jovem em afirmação.

Gostar da nossa formação e em concreto dos "nossos meninos" é dar-lhes o real valor. E isso é tanto não os depreciar injustificadamente como elogiá-los de forma hiperbólica, criando amanhãs para os quais ainda não se sabe se o sol estará disposto a nascer.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A propósito da solidariedade para com Duarte Gomes

A propósito da solidariedade de Pedro Proença e demais senhores que, sem qualquer respeito pelo futebol e inteligência dos adeptos, classificaram a arbitragem de Duarte Gomes de excelente lembrei-me de duas referências literárias: o livro de Gabriel Garcia Marques, onde fui buscar a ilustração e de um poema do saudoso Assis Pacheco:


As putas da Avenida

Eu vi gelar as putas da Avenida
ao griso de Janeiro e tive pena
do que elas chamam em jargão a vida
com um requebro triste de açucena

vi-as às duas e às três falando
como se fala antes de entrar em cena
o gesto já compondo à voz de mando
do director fatal que lhes ordena
 
essa pose de flor recém-cortada
que para as mais batidas não é nada
senão fingirem lírios da Lorena

mas a todas o griso ia aturdindo
e eu que do trabalho tinha vindo
calçando as luvas senti tanta pena

Fernando Assis Pacheco
Da pena de que nos fala Assis Pacheco, da Avenida que lhe entrava pela janela do seu gabinete de "O Jornal", certamente todos partilhamos um pouco. 

Das putas que infestam o futebol nacional já só sobra o asco. Uma coisa é errar. Outra é transformar o erro em virtude.

E assim encerro o capítulo sobre gentinha a quem já dediquei demasiado do meu precioso tempo - e certamente do vosso - e do espaço deste blogue. O futebol segue dentro de momentos.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Comunicado do SLB: diz-me porque comunicas, digo-te ao que vens

O SLB resolveu emitir um comunicado esta noite. Não tendo o Sporting oficialmente feito mais do que protestar contra a actuação do árbitro e pedido os relatórios de árbitro e observador sem visar o clube rival, é caso para perguntar o que o lhe provocou tanta incomodidade para se ver obrigado a reagir.

Não se sente confortável com a forma como chegou à vitória?

Sofre as dores de Duarte Gomes?

Pois importa saber como reage o SLB quando se sente prejudicado pelas arbitragens, uma vez que no referido comunicado se pretende dar lições de seriedade e desportivismo em tom de pretensa superioridade moral que o passado não confirma.

Quando, no jogo que decidiu o título de há 2 épocas, Pedro Proença e respectivo auxiliar validam um golo de Maicon em fora-de-jogo a reacção de Luis Filipe Vieira foi esta:


Jorge Jesus a propósito do mesmo lance, muito semelhante na dificuldade de julgamento ao do golo em fora-de-jogo de Cardoso disse:


Pois o que diriam eles hoje se em vez de um golo fora-de-jogo se tivessem registado 3 lances irregulares: um golo fora-de-jogo e dois penaltys?

Ou se pelo terceiro ano consecutivo se registassem erros graves de arbitragem quase todos eles a impossibilitarem-nos de discutir em plenitude o resultado? 

Gostava também de lembrar que a dureza e gravidade das declarações do treinador encarnado demoraram mais de uma semana a provocar uma ténue reacção por parte da APAF, quem sabe se tal se deveu à dificuldade dos seus dirigentes em digerirem o resultado... Eles que são sempre tão céleres a reagir a qualquer sílaba pronunciada pelo Sporting!

Como podemos levar esta gente (SLB e APAF) a sério na luta pela verdade desportiva? 

A mesma questão fica para alguns profissionais da comunicação social, que umas vezes nos trituram  com propostas para a pacificação e transparência do futebol nacional e em outras preferem remeter-nos para as virtudes do futebol espectáculo? 

E para os que gostam muito de citar estatísticas e tendências como querem que discutamos apenas o jogo se, invariavelmente, nas últimas deslocações à catedral não nos deixam sair da Capela?

Ah, pois, o golo do Montero precedido de fora-de-jogo! Bom estamos quites, agora com o golo do Cardoso. Ficamos a haver dois penaltys. Mas a eliminatória já não é recuperável.


domingo, 10 de novembro de 2013

Fel no fundo da Taça

Não gosto de desculpas como justificação para as derrotas. O resultado de um jogo de futebol é o produto de uma série de acertos e falhas de todos os intervenientes - treinadores, jogadores, árbitros - algumas vezes acompanhadas de momentos geniais, todos eles concorrendo para o desfecho final. Não podemos isolar umas ou outros para explicar um resultado conforme nos dá mais jeito sem com isso incorrer no mesmo método dos vulgares batoteiros. Ou passar os dias a falar de arbitragem quando se perde para, perante um final favorável, invocar aquilo e coisa nenhuma para contornar o óbvio.

Não fomos eliminados da Taça de Portugal por causa do árbitro. Estamos fora da competição por responsabilidade própria, por responsabilidade do adversário e, de forma insofismável, por consequência dos erros da equipa de arbitragem, em particular de Duarte Gomes. Porém, apesar do protagonismo que reivindicou, prefiro deixá-lo para o final da crónica.

O que não gostei

1-Obviamente o resultado. Deixa o sabor oposto ao experimentado  nos épicos 5-3, com os quais encontramos muitas semelhanças, em particular no caos táctico. Tal como então a partir de determinada altura, o papel do treinador deixou de ser relevante.

2- Dos nossos erros que, mais do que provocados pelo adversário, foram por nós concedidos e que contribuíram para dois dos quatro golos.

3- Das actuações de Rojo e Jefferson e da titularidade de Piris. Começando pelo fim creio que Cédric não merecia agora saltar da titularidade para a bancada, a menos que esteja lesionado. Gosto de ambos, julgo que Cédric vinha em crescendo de forma e actuações e Piris não fez melhor do que ele, embora tenha estado bem. Rojo fez-se expulsar de forma patética deitando por terra qualquer hipótese de mais uma reacção, a par dos habituais erros de posicionamento. Pouco ajudado por Jefferson, que deu demasiado espaço a defender e foi muito discreto a subir, demonstrando que a lesão tirou-lhe fulgor.

4- Das nossas dificuldades em grande parte do primeiro tempo em ter a bola, à semelhança do que havia sucedido no Dragão. Ou Jardim demora a encontrar o processo ideal ou os jogadores não estão a fazer o que ele lhes pede.

5- A reincidência em não conseguir controlar o jogo quando conseguimos alcançar, através da recuperação do resultado, um patamar para estabilizar o nosso jogo. Inadmissível sofrer dois golos quando acabávamos de empatar e a faltar apenas sete minutos para o intervalo.

6- A forma desconcentrada como se abordou o lance que redundaria no golo decisivo, em particular Patrício. Não me refiro à forma como sofre o golo mas ao que levou a ele. Quando a bola é lançada ele está completamente alheado do lance.

O que gostei

1- Das coisas que mais me custa ouvir durante um jogo da nossa equipa é acusações de falta de empenho dos jogadores. Se eles não quisessem não recuperavam resultados em campos adversos ou em casa, mesmo que depois nem sempre os mantenham. A explicação é obviamente de ordem técnico-táctica e há que reconhecer o mérito do adversário para que a nossa recuperação na segunda parte seja também vista como mérito dos jogadores e treinador.

2- Esta equipa tem sido um exemplo e merecido o entusiasmo e carinho que os adeptos lhe têm devotado. A forma como tem dado as mãos, respondendo colectivamente aos erros individuais extremamente penalizadores, tem sido notável. É preciso salientar que o adversário está agora no seu melhor momento da época.

3- Montero é um grande jogador e isso vê-se quando marca e até quando fica em branco. 

4- Slimani tem cumprindo o que dele se espera, marcando golos importantes.

5- Do "show de bola" dos nossos adeptos. Grande presença, muitas vezes calando ou fazendo-se ouvir por cima dos da casa.

O árbitro

Da escolha à reincidência em mais um relvado inclinado proporcionado por este árbitro haveria muito a dizer. Sobre este "senhor" direi que não é sequer a sua qualidade de benfiquista que me preocupa. Creio até que essa sua declaração é estratégica, meramente oportunista para desviar as atenções. Não creio que isso faça dele um elemento particularmente querido entre os seus consócios, um pouco à semelhança de Pedro Proença. Acontece-lhes o mesmo que às prostitutas de luxo ou da rua: quem as procura serve-se delas mas não as respeita.

Se considerarmos os clubes como pátrias desportivas encontramos no nosso futebol vários personagens que a si mesmo impõem a condição de apátridas, encostando-se  a quem pode influenciar a sua carreira, em particular a ascensão e manutenção a uma condição que proporcione notoriedade e, sobretudo, mais dinheiro. Como sempre é o vulgar "follow the money". Encontramos gente assim em muitos dos colegas de Duarte Gomes no quadro de árbitros a profissionalizar. Vamos profissionalizar a incompetência e a prostituição.


No que a nós nos diz respeito não faltam exemplos passados de actuações deste senhor que se tornaria fastidioso enunciar. De ontem ficam apenas 2 exemplos para clarificar o seu condicionamento quando tem que nos arbitrar:

- Em caso de dúvida decidiu sempre contra nós

- Nos casos substanciais e em larga medida até nas pequenas decisões errou sempre em favor do SLB.

Os lances que nos prejudicam são factuais. Mas o lance que o define como incapaz para a função é a forma deliberada como ignora o derrube de Luisão a Montero passado diante dos olhos. Não marcou porque não quis.

sábado, 9 de novembro de 2013

Sem medo e sem desculpas!

O árbitro é o Duarte Gomes?

O jogo é na Luz e nós somos 6.500 contra os outros todos?

As coisas são o que são e como são, em especial no futebol português. Afinal que outro árbitro, do actual quadro da arbitragem poderíamos desejar e que nos desse garantias de uma actuação isenta? Pois...

Depois o Sporting nada tem a temer. Será com certeza um jogo difícil, mais difícil que o jogo de Alvalade para o campeonato, pelo que já aqui foi dito e pelo facto indesmentível de o adversário ter subido de produção. 

Mas não é por isso que não esteja confiante num bom resultado que, no caso desta prova, ssó pode ser seguir em frente. Haja muita concentração, capacidade de sofrimento e as indispensáveis categoria e sorte, que teremos uma palavra a dizer hoje. Sem medos, sem desculpas, sem choraminguices, Porque seja qual for o resultado a história não acaba hoje no final do dérby. 



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O castigo de Ruben Semedo como pretexto para falar sobre disciplina

Os Sportinguistas gostam de saber que há regras no departamento de futebol e estas são para cumprir. E se um qualquer comportamento que não esteja expressamente descrito no regulamento venha a suceder - não sei se existe regulamento mas deverá existir, para evitar equívocos - usa-se o senso comum. 

Deve ter sido esse o caso do Rúben Semedo agora tornado público, com Leonardo Jardim a assumir publicamente a despromoção à equipa B como castigo resultante de uma decisão impensada do atleta. Não tivesse o caso tido honra de destaque na comunicação social e o procedimento deveria ter decorrido apenas entre as paredes do departamento.

O castigo serve também para lembrar o jogador que o está em causa em primeiro lugar é o nome da instituição que representa. Não fosse isso e ninguém saberia que um qualquer cidadão de nome Rúben Semedo tinha sido apanhado a conduzir sem estar habilitado para tal. A notoriedade que o clube lhe proporciona implica também responsabilidade. 

A propósito de disciplina, há dias saiu no jornal "O Jogo" a noticia de que Maurício havia sido remetido ao banco por alegadamente ter divulgado numa rede social imagens internas do departamento de futebol sem autorização prévia. Devo dizer que tal me parece estar longe poder corresponder à verdade tendo a decisão provavelmente resultado do facto do defesa central estar a contas com uma lesão resultante ainda do jogo com o FCP.

Uma coisa é o jogador deixar de estar disponível para o treinador, por indicação da direcção. Outra bem diferente seria aquela decidir, substituindo-se ao treinador, que ele não podia jogar mas que se podia sentar no banco. Um absurdo que só aconteceu na cabeça de quem escreveu a noticia.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

André, um problema do Carrillo?

André Carrillo é, do actual plantel do Sporting, um dos jogadores mais talentosos e promissores. Porém o seu percurso recente está em contraciclo com o das prestações colectivas e individuais. Sendo dos jogadores de quem se espera muito mais é dos jogadores que suscita as reacções mais adversas junto dos adeptos.

Apesar de um estilo aparentemente "desinteressado" não lhe vejo falta de aplicação, antes sim uma total desinspiração e sobretudo falta de confiança para executar o que  melhor capaz: os duelos individuais, juntamente com o serpentear característico que lhe valeu no seu país a alcunha de "la culebra". A dúvida que já perpassa na cabeça de muitos adeptos é se "la culebra" está em hibernação ou já morta e embalsamada.

Para já, e até ver, escuso-me a fazer do jogador um problema e acredito que será no curto prazo uma parte das soluções à disposição de Jardim. Cabe ao treinador perceber o que será melhor nesta altura, mediante o que é o perfil psicológico do jogador: retirá-lo da equipa, resguardando-o da sua má forma e da ira das bancadas, ou esperar que o mau momento, que entretanto inchou, desinche e passe, mantendo-o a jogar.  

A nós adeptos é a altura de ter também alguma paciência. Não há nenhum jogador que jogue mal porque lhe apetece, antes porque não consegue fazer melhor. A sua má forma, tal como as mas vistosas jogadas e os golos, não são apenas problemas dele, são também nossos.




segunda-feira, 4 de novembro de 2013

É isto um árbitro de futebol?


Jogava-se ontem o Académico de Viseu - FCPortoB quando, na sequência de uma tentativa de evitar que uma bola saísse do terreno do jogo, um jogador da equipa da casa fica ferido, como a imagem documenta. 

Perante o que nos é dado observar, o que seria normal na atitude do árbitro era uma atitude que revelasse no mínimo alguma atenção para com o estado do jogador. Ao invés, o que é bem claro na imagem e no som (apesar da fraca qualidade e pelo facto peço as minhas desculpas) é o total alheamento de Cosme Machado para com o estado do jogador e uma pressa inusitada em dar continuidade ao jogo que, há altura, se encontrava empatado a zero. Cosme Machado avança para o jogador aos gritos insistentes de "ou sais ou levas amarelo".

Quanto ao  talento de Cosme Machado já há muito estamos conversados. O que nos é dado ver nestas imagens  é uma falta de respeito para com o atleta e homem e obviamente uma clara demonstração de total ausência de vocação para a função. 

Perante isto não deveria a Comissão de Arbitragem da FPF pelo menos repreender o árbitro?

E a APAF dirá alguma coisa sobre a matéria, ela sempre tão apressada em julgar e condenar sumariamente os que tantas vezes assistidos pela razão protestam contra os "trabalhos" dos seus associados?

domingo, 3 de novembro de 2013

Os Casuals do Porto

Ontem regressava apressado a casa para estar já confortavelmente instalado no sofá e devidamente concentrado na hora de começar o jogo com o Marítimo. Na rádio sintonizada no carro falava-se de uma altercação entre um director do FCP e alguns jornalistas presentes que terá alegadamente descambado em agressões. Na Bancada de Leão também é hoje feita a referência ao episódio, através de um recorte de jornal e a citação de um jornalista, Marinho Neves, que conhece pessoalmente um dos envolvidos, Rui Cerqueira.

O acontecimento não mereceu qualquer destaque, na generalidade dos órgãos de comunicação social.  O mais estranho é que nem no site da RR é feita qualquer referência, apesar de um dos jornalistas envolvidos ser daquela casa. Mais uma vez a noticia vai passar a deixar de o ser porque à sua volta se construirá um muro de silêncio construído de propósito para o efeito. 

Mais uma vez porque fenómenos de agressões de jornalistas, dirigentes, jogadores e quem quer que se atravesse no caminho, em particular quando as coisas não correm bem, como foi ontem o caso, são a fama e o proveito que já vem de longe. Tal como o slogan, uma enorme capa negra  usada porque quem, ao longo dos tempos nos tem brindado com igual falta de categoria na hora de ganhar ou de perder.

Na semana em que muito se falou dos Casuals do Sporting já era tempo - já lá vão 30 anos... - de a comunicação social se debruçar também sobre este fenómeno, que ainda por cima é muito mais comum. e frequente.

Para os ajudar fica a descrição: vestem roupas caras, sobretudo fatos, camisas e gravatas em tons de azul, circulam livremente desde bancadas, camarotes, túneis e acessos reservados dos estádios deste País, deslocando-se em viaturas topos de gama.

Parecia o tal guião, mas o final era outro

Imagem Conversasdabola
Quantas vezes, em momentos semelhantes ao de hoje, em que é necessário ganhar para não descolar, e, por uma razão ou por outra, não conseguimos e resvalamos?

Quantas vezes, ante adversários inferiores, começamos a ganhar e, por uma razão ou por outra, acabamos por empatar ou perder?

Quantas vezes não revelamos força suficiente para contrariar a sorte adversa ou os erros de arbitragem?

Qualquer uma dessas peripécias, sobejamente conhecidas, vividas e sofridas parecem pertencer a um guião ao qual não conseguíamos mais do que cumprir um papel de actores passivos e cordatos. Hoje conseguimos furar as deixas pré-estabelecidas e improvisar, conseguindo construir um final diferente. Sem muito tempo para uma análise pormenorizada, partilho algumas impressões que o jogo me deixou.

Do ponto de vista colectivo as dificuldades sentidas com o jogo directo dos madeirenses foram as esperadas. E essas continuaram-se a sentir mesmo após o adversário ter ficado com menos um elemento,o que não é de nada surpreendente. Jogando dessa forma com dois toques facilmente se coloca a bola na frente, onde pontuam jogadores com qualidade técnica e compleição física suficientes para criar perigo.  Por outro lado a acção defensiva do nosso meio-campo ficava muito limitada.

O Marítimo contou também com o pouco acerto em algumas tomadas de decisão, sobretudo do lado esquerdo da defesa. Não deve ter sido por acaso que os golos surgiram de lances onde Jefferson (muito melhor a atacar) e Rojo nem sempre estiveram bem. Curiosamente ouvíamos na televisão queixas sobre a prestação de Dier, que muitas vezes tinha que acorrer ao lado oposto ao seu. 

Do ponto de vista atacante o Sporting manteve-se fiel ao seu jogo, que é muito diferente de qualquer um dos seus rivais, Muito jogo carrilado pelas laterais, menos envolvimento pelo centro. Parece um pouco incaracterístico e pouco eficiente mas a verdade é que a equipa cria várias oportunidades de golo e hoje só teve um jogo difícil porque Montero hoje foi apenas Freddy.

Algumas notas individuais:

Patricio - Mal colocado no lance do primeiro golo´(demasiado descaído sobre a direita e pé de chamada orientado para salto em frente), o que tornou impossível uma defesa que seria sempre muito difícil de conseguir. As bolas de meia distância e os cruzamentos continuam a ser a sua última fronteira.

Cédric - Não é tão vistoso como o seu colega do outro lado, mas sabe que a primeira missão de um defesa é ... defender. Vinha de um jogo menos conseguido e fez o suficiente para dar razão à confiança que Jardim lhe transmitiu ao não dar o lugar a Piris.

Dier - Certamente que se imaginava titular por esta altura. Não é o jogador confiante de outrora mas, tal como o jogo demonstrou, é jogando que ela se adquire.

Rojo - É um mistério como é titular na selecção argentina. Mas ainda bem que o é, isso joga muito a nosso favor.

Jefferson - jogador muito importante na manobra da equipa, esteve muito melhor a atacar do que a defender, onde deu muitos espaços.

William Carvalho - Esteve igual ao que nos vem habituando.

Vitor - Provou que é muito mais difícil estar lá dentro e ser consistente e eficaz do que deixar promessas no ar com dois ou três toques vistosos, entrando a partir do banco.

Adrien - exibição de luxo coroada com o golo decisivo. Correu, lutou, passou cortou, cansou de ver.

Capel - Não foi o melhor em campo mas foi decisivo, com um golo e uma assistência. Um bom regresso à titularidade.

Carrillo - a passar uma fase difícil e desinspirada. Quem acha que vai melhorar ao som do assobio obviamente não percebe nada do assunto.

Montero - Tal como disse acima só foi Freddy, o Montero mortifero e eficaz esteve de folga.

Wilson Eduardo - Não comprometeu mas não fez nada de registo.

Slimani - Marcou um golo muito importante mas falhou outro de forma patética. Um foi de cabeça e outro com o pé o que explica tudo ou quase tudo.

Ficha do jogo ZeroZero


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