segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Braga: rescaldo de uma vitória sofrida e feliz

Excelente o resultado que alcançamos em Braga. Um resultado conseguido nos últimos momentos de um jogo muito difícil, quando a possibilidade de um novo empate já se começava a desenhar. Uma vitória feliz, conseguida com uma percentagem superior de trabalho e transpiração do que qualidade e inspiração. Oxalá conseguíssemos que todos os jogos que acabassem assim. Sabemos que não vai ser possível, pode até haver jogos em que joguemos melhor e não sejamos tão felizes.

Merecer a sorte
Há que saber merecer a sorte e, nesse sentido pode-se dizer que, sem jogar bem, ao não desistir até aos momentos finais, a equipa mereceu-a. 

E que sorte foi essa? 

Foi não apenas sorte mas também classe. Classe e intuição de Montero, no lance em que "expulsa" Santos e em que, a tal sorte, o outro central bracarense se lesiona. É importante do ponto de vista psicológico, pelo menos num primeiro momento, mas não, quanto a mim, o momento do jogo, apesar do seu carácter decisivo.

Momento do jogo
Bem o sei, é pouco sensato eleger um momento do jogo. O resultado final é o somatório de uma sucessão de momentos. Mas ainda assim arrisco em eleger a bomba de Cédric, a sensivelmente 5 minutos do fim do jogo, quando o empate parecia uma inevitabilidade.

E porque é que, a cada segundo em que se caminhava para o final, parecia cada vez mais difícil marcar um golo, apesar das inúmeras tentativas? Porque, apesar do domínio e das inúmeras tentativas,  estas acabavam sempre, quase sempre, em jogadas mal definidas, com particular enfoque para Carrillo.

Não saber o que fazer com ou sem bola
Repetiu-se o que já havíamos visto com o Rio Ave. A vantagem fez-nos mal. Talvez seja isto que Jardim refira como necessidade de crescer. Quando Montero, em mais um lance que define a sua classe como goleador, se antecipa ao seu policia Custódio, e ainda numa fase inicial do jogo, pensei com os meus botões que tínhamos uma elevada percentagem do jogo já ganha. Imaginava o Sporting confortável cá atrás, não necessariamente de linhas muito recuadas, a esperar o Braga e sair em rápidas transições à procura da baliza de Eduardo. Ao invés, o que assistimos foi uma deficiente ocupação dos espaços, cheia de hesitações nas coberturas, nas marcações e na contenção às movimentações do Braga.

Foi claro, pelas movimentações iniciais, que o Braga não acusou o golo, revelador de maturidade competitiva  que tem em Alan e Custódio os melhores exemplos. Jesualdo pediu a Éder que se movimentasse no espaço entre os laterais e o central e ao ala para vir para dentro. E deve ter pedido para o fazerem especialmente sobre a nossa ala direita. Os nossos alas ajudavam pouco ou nada e os centrais hesitavam sobre o que fazer: esperar ou sair para cima. O nosso desconforto no jogo era evidente e ajudava pouco as consecutivas perdas de bola nas tentativas para sair para o ataque. 

O golo sofrido é demasiado mau para ser verdade. Alan recebe a bola numa zona interior, Adrien e William, ligeiramente descaidos sobre a direita, oferecem-lhe uma avenida, Salomão não compensa e Rojo hesita entre ficar e sair, acabando por ficar demasiado distante para se opor ao remate. Mal Patricio, mas foi apenas o último a falhar. O facto de a primeira parte terminar com uma percentagem de posse de bola favorável ao Braga diz tudo sobre como o nosso jogo estava ser pouco conseguido, apesar dos bracarenses terem terminado com menos um jogador.

Opções de Jardim
Chamam particular atenção os regresso de Rojo, a sentar Dier, e sobretudo o regresso de Salomão, a sentar Wilson Eduardo. Esta, quanto a mim, mal sucedida. Salomão não tem ritmo e, em termos qualitativos, não é superior a Wilson. Passou grande parte do jogo fora dele e limitou-se a correr de forma paralela à linha, o que é normalmente inofensivo. Talvez pretendesse surpreender Jesualdo, quando Vítor parecia ser a opção. Porém, olhando para as opções do treinador, é notório que ele tem de fazer milagres face às limitações do plantel e, olhando para a nossa classificação e para os adversários com que já jogamos, pode-se dizer que os tem feito.

Análise individual breve
Patrício -Mal batido no lance do golo, lembrando o passado em que as saídas aos cruzamentos e as bolas de meia-distância eram a sua perdição.

Cédric - foi dos que mais sofreu com as opções de Jesualdo acima descritas, mas o miúdo tem raça e já demonstrou que pode quebrar mas não vai torcer. Grande carácter que teria grande responsabilidade 3 pontos alcançados.

Rojo e Maurício 
Não são o "estado da arte" mas não têm comprometido.

Jefferson
Preocupou-me o primeiro jogo que lhe vi de verde e branco, pelas debilidades então reveladas a defender. Não será tanto por aí e a atacar é por vezes quase um extremo, com a particularidade de os centrar bolas redondas e tensas, como os avançados precisam e gostam.

William Carvalho
Mais um bom jogo para se perceber que não se justificam para já os anseios de uma rápida ascensão à titularidade da selecção ou as comparações com nomes consagrados. É muito bom a sair de zonas de pressão, revelando segurança e até a temeridade de um veterano, precisa de subir muitos degraus para exibir a solidez defensiva que precisa um 6. Tem de saber usar melhor o corpo, mais reactivo e menos contemplativo.

André Martins
Muito importante para a qualidade e quantidade da nossa posse parece sofrer agora com o melhor conhecimento dos adversários. Saiu quando me parecia estar a melhorar.
Adrien
É nitido que está uns furos abaixo do que já o vimos fazer este ano. Quando saiu exibia uma percentagem de passe na casa dos 66%, muito inferior portanto ao que precisamos e ao que é capaz, como também já demonstrou. Passam muito por aí as dificuldades do nosso jogo com o Braga e Rio Ave.

Carrilo
Esta é a terceira época que inicia connosco, o que leva muita gente a julgá-lo como um veterano, quando ainda tem apenas 22 anos acabados de completar. Erra muito, as suas "paragens cerebrais" irritam mais ainda, mas é o jogador que mais perigo cria, embora continue a finalizar e a decidir mal.

Salomão
Já disse quase tudo o que penso sobre ele e nas suas acções. Espero pouco dele, oxalá me surpreenda.

Montero
A anos luz de quase todos os outros. Não apenas pelos golos que marcou, mas pela forma inteligente como se movimenta e percebe o jogo, adequando as suas decisões aos momentos. Um achado!

Wilson Eduardo
Num bom momento e porque está pré-convocado para a selecção nacional não merecia o banco.

Slimani
Vê-lo jogar só aumenta a preocupação por qualquer impedimento de Montero, de quem parece ser a antítese. As bolas ficam quadradas e cheias de aresta ao sair dos pés. A rever.

Vitor
Parece que já cá estava há muito. Para contar com ele nos próximos tempos. Percebe o jogo, o que deve fazer em posse ou à procura da bola. Sabe quando é necessário jogar no pé ou no espaço, e que lugares ocupar. Uma mais-valia.

sábado, 28 de setembro de 2013

Obrigado e parabéns Futebol Clube do Porto!

Não se espantem, tenho mesmo que dar os parabéns ao FCPorto que entretanto celebra 120 anos. E essa vontade de lembrar tão importante data não tem nada a ver com essa forma tão sui géneris de estar e de conseguir feitos impossíveis como é o facto de ter sido fundado em 1906 e conseguir envelhecer mais rápido do que nós, Sporting Clube de Portugal, que nascemos para o mundo precisamente no mesmo ano. 

Comecei a ir ao futebol muito cedo, ao tempo que não havia revistas de adeptos, very-lights, separação de claques, que não haviam também. As diferenças de opinião, que também então se extremavam e terminavam em pancada, resolviam-se entre os próprios adeptos de cores diferentes. Porque, acima de tudo, estávamos ali para "ver a bola", desejo comum que não colidia com o de ver as nossas camisolas triunfar. 

Era o tempo da inocência do futebol. O árbitro era também cego e ladrão quando falhava e outras vezes apenas porque perdíamos. Mas ninguém acreditava que cada uma dessas falhas era produto de uma maquinação, de uma montagem ensaiada, como se de uma peça de teatro se tratasse. Ninguém acreditava que,por melhores que fossem os argumentos técnicos dos jogadores, o que contava para o resultado final era o argumento previamente tratado nos bastidores por uma súcia, em troca de favores em cadeia: tu dás-me os 3 pontos, eu garanto-te a progressão na carreira e se preciso for, o dinheiro para a casa, o colégio dos meninos ou as meninas do colégio, o que precisares.

É isto que estou aqui a agradecer. A perda da inocência em acreditar que o futebol -  the beautiful game, como com toda a propriedade lhe chamam os seus criadores - é feito de falhas e de execuções sublimes. É a imprevisibilidade que daí lhe advém que o  fez tão popular e faz com que os adeptos acorram aos estádios sem saber qual o resultado final, mesmo quando o dinheiro desequilibra os pratos da balança das decisões. 

O que o FCP conseguiu nestes últimos 30 anos foi a minha desconfiança permanente e, com  ela, a redução do inapelável fascínio que o futebol exerce sobre nós, adeptos de futebol. E eles, os adeptos portistas, embora nem ao travesseiro o confessem, sabem que nós sabemos que também eles preferiam que não lhes tivessem roubado essa inocência.

Quando o museu do FCP for inaugurado, junto das lustrosas taças dos campeões europeus e da UEFA ganhas com brilho figuram as dos campeonatos nacionais da mentira. Mandaria o rigor e o gosto pela verdade que estivessem ladeadas por enorme apito dourado. Que, se ainda não constar no acervo, facilmente será conseguido através de subscrição pública: os adeptos do futebol, eu sou um deles, estão, estou certo, dispostos a mais um sacrifício.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Cuidado com as companhias

Há males que vêm por bem. O episódio das agressões no jogo Estoril- FCPorto é pouco interessante para o futebol de que eu gosto. Mas, à medida que se esticaram os argumentos, vieram à superfície alguns factos que de outra forma nos passariam despercebidos. Um desses foi o anti-sportinguismo primário do actual presidente da AFL. Outras questões relacionadas com o mesmo individuo, como afirmações de cariz racista, não me são dispiciendas, mas não as quero aqui trazer, uma vez que o foco é o Sporting.

Pode muito bem acontecer que as declarações de Nuno Lobo tenham chegado à opinião pública com o interesse de semear a divisão entre Sportinguistas e benfiquistas no seio da sua associação distrital. Tal representaria apenas mais um momento de uma estratégia de Pinto da Costa - até hoje bem sucedida, como demonstram os resultados -  de dividir para reinar.

Mas saber o que pensava o presidente da AF Lisboa antes de adoptar um discurso politicamente correcto para caber melhor nas funções que agora ocupa, é um sério aviso que nos fica, caso um dia precisemos da sua independência ou equidistância na tomada de uma qualquer decisão.

A actual direcção da AF Lisboa foi a única lista presente nas anteriores eleições e tem o dedo do paineleiro Seara, de quem Nuno Lobo foi funcionário na CM de Sintra. Eventualmente com o acordo do Sporting, via Luís Duque. No jantar comemorativo da AF Lisboa Nuno Lobo declararia que quer "unir Benfica e Sporting e é isso que tanto aflige as gentes lá de cima".

O passado é bem demonstrativo que tipo de relação que devemos esperar poder manter com o rival de sempre. Até hoje a actuação de Luís Filipe Vieira é claramente demonstrativa de que não procura aliados, mas apenas muletas para se apoiar. Que só não vai tão longe como foi o Pinto da Costa de Guímaro, Calheiros e do Apito Dourado porque já chegou tarde e o lugar estava tomado. Com ele o SLB nunca quis um futebol mais limpo, quis apenas repintá-lo de vermelho, onde estava o azul.

Em anexo junto comunicado da AAS com alguns temas da ordem do dia:

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Bruno de Carvalho ao Jornal de Negócios: "O Sporting tem um lider que decide tudo"

O Jornal de Negócios publica hoje uma grande entrevista com o presidente Bruno de Carvalho que aqui partilhamos, como sempre que possível, com os leitores. Dada a sua extensão não me será possível também comentá-la no imediato. Se achar oportuno e o tempo tal permitir, fá-lo-ei posteriormente. Devido também à grande extensão da entrevista ela será publicada de forma faseada. Para melhor leitura clique na imagem para ampliar. Agradecemos os comentários.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ainda sobre Jeffren e Labyad

As minhas desculpas ao JPDB por o mencionar novamente e, pior, sem autorização prévia dar o destaque ao seu comentário. Mas como ele é muito menos superficial do que o post anterior e responde a algumas questões aqui deixadas por outros leitores creio que se justifica.

Só queria dizer algumas coisas sobre este assunto da não-inscrição dos jogadores na Liga.

Penso que apenas os jogadores sem contrato (no desemprego portanto) podem entrar em qualquer altura num Clube. Isto é, não é por eles não estarem inscritos na Liga que deixam de ter contrato, e que o Sporting lhes deixa de pagar. E parece-me que até Janeiro, o Sporting também não os pode inscrever. Portanto esta medida também não me parece ajudar a que os jogadores arranjem soluções no estrangeiro para jogarem.

Alguns referem aqui que o Jeffren e o Labyad não se esforçam, e prejudicam o grupo. Parece-me que estamos a esquecer o seguinte: o facto de os inscrever na Liga, não obriga a que treinem com o restante grupo, nem sequer que joguem (o SLB também não conta com o Carlos Martins ou o Djalo e eles foram inscritos). Ao que parece treinam com a equipa B, por isso se são assim tão nocivos, continuam por lá a minar tudo (só falta dizerem que a borrada que a equipa B tem feito é por causa deles). A questão é, com esta não-inscrição que incentivo é que se está a dar aos jogadores para se tornarem mais briosos, e quererem mostrar o seu valor? Que estímulo damos para que os jogadores queiram provar que estamos enganados?

Querer fazer disto um não assunto é um pouco redutor. Labyad e Jeffren têm custos elevadíssimos para o Clube. A única maneira de amortizar seria valorizar estes activos, ou pelo menos torná-los em "activos" e não no fardo actual. É que encostados, e sem hipótese de sequer provarem o seu valor, alguém me diz quem é que os quer em Janeiro?! Se o objectivo é forçar a rescisão pura, então acho isto demasiado baixo. Até porque não tenho dúvidas que Labyad e Jeffren, se bem trabalhados por LJ, podiam acrescentar valor à equipa.

Muitos dirão que estamos a mandar uma mensagem para dentro, mas esquecem-se que também estamos a mandar uma mensagem para fora. Uma mensagem de que destruímos carreias se for preciso, o que nos torna num clube menos atractivo. Tanto o Jeffren como o Labyad não têm de aceitar ser cedidos para clubes nos confins da Turquia ou da Roménia. Qualquer pessoa com mínimo de juízo sabe que permanecer e jogar no Sporting é melhor para o seu futuro (talvez o Bruma não saiba, mas epá o Bruma duvido que fizesse a 4ªclasse em Portugal). Não acho tolerável que mais jogadores sejam desterrados como o Adrien para Israel.

Esquecemos recorrentemente que todas as mensagens que são mandadas para dentro, também têm impacto para fora, como se viu com a ida dos juvenis para o FCP. Basicamente, as suas famílias sentiram-se no direito de exigir mundos e fundos devido ao imbróglio Bruma-Sporting.

Termino isto com um factor de preocupação, o Sporting neste momento tem muitos "problemas" com jogadores devido ao dinheiro que ganham (Elias, Labyad, Evaldo...). Isto é perigoso, dá má visibilidade ao Clube, havendo alguns que prometem mesmo recorrer à FIFA. Acho que nos estamos todos a esquecer que a decisão da CAP no caso Bruma, apesar de favorável, foi claramente pontual e "contra-corrente" relativamente aos interesses (basta ver o espanto dos Evangelistas). Tenho medo, que com tantos conflitos com jogadores, o Sporting venha a perder a razão nalguns, e ser alvo de consequências graves, como proibição de inscrever jogadores, etc...


PS: Não termino sem mandar esta achega, no caso "Caldeirada de pele de Lobo" não sei de quem tenho mais pena, dá-me gozo de não ver o Sporting enfiado nesse lamaçal!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sporting da crise e do luxo

Confesso o meu espanto e desilusão quando li este comentário do JPDB, no Futebol a 3, dando conta que Labyad e Jeffren não estão inscritos na Liga. Assim não poderão por isso jogar nem pela equipa A ou pela B, pelo menos até Janeiro. Não tive outro remédio senão ir ao site da Liga e verificar a situação. E, a menos que o referido site não esteja devidamente actualizado, o que não seria de todo uma grande surpresa, nenhum dos referidos jogadores está de facto inscrito, bem como Evaldo.

O que ganha o Sporting com a não inscrição de Labyad e Jeffren, continuando a pagar-lhes os ordenados, que ainda por cima se dizem principescos? 

Em última instância, admitindo que a solução dos casos não seria fácil, não era preferível ter emprestado os jogadores, continuando nós a suportar os ordenados, como fazemos agora sem qualquer proveito, esperando pelo menos a sua valorização desportiva?

Por mais explicações que procure, não encontro nenhuma que justifique de forma razoável uma tomada de posição como esta, que me parece particularmente lesiva dos interesses e até da imagem do Sporting.

Mais uma actuação do Enviado e a defesa de Jesus

O Enviado
Carlos Xistra é um nosso velho conhecido, O seu historial a apitar jogos do Sporting fala por ele. Há duas épocas o Sporting partia para o campeonato com uma equipa renovada e a jogar bom futebol. Os adversários e comunicação social reconheciam um enorme potencial no plantel reunido e os adeptos enchiam o estádio de Alvalade para ver o primeiro jogo da época. A então actuação de Xistra não deixou dúvidas, um golo mal anulado, um penalty perdoado ao Olhanense, somadas a uma expulsão que ficou por acontecer ainda antes das primeira meia-hora de jogo. 

Claro que não empatamos só por causa disso. Tal como não empatamos com o Rio Ave "só porque" não se marcou uma daquelas penalidades tão claras que até fere a vista. Tal como sábado, também então falhamos muito, o que tudo devidamente misturado, permite quase sempre uma airosa saída para o árbitro: se os jogadores falham, o árbitro também pode falhar. 

Não poderia estar mais de acordo se o árbitro não fosse Xistra ou alguém com o seu historial e o lance do penalty não fosse tão fácil de ajuizar. Como se vê na imagem abaixo, ou Xistra acredita em fantasmas, ou acha que o jogador do Rio Ave não tem braços ou então é cego. Qualquer uma das hipóteses não o recomendam para arbitrar jogos de futebol.
Para finalizar a posição de Jardim. Compreendo-a, embora hoje, depois de ter ouvido novamente e dormido 1 noite sobre o assunto (.n.d.r: o post foi escrito ontem, ao final do dia) parece-me que foi longe de mais. Esteve bem ao ser coerente e não se pronunciar sobre o trabalho de Xistra, uma vez que não se pronunciou sobre os lances anteriores nos quais fomos beneficiados, se bem que a natureza dos lances e respectivas dificuldades no seu juízo é completamente diferente. Porém discordo completamente da ideia de que os três grandes são os mais beneficiados. O Sporting não pode ser metido no mesmo pote do FCP e SLB, que  entre há muito si disputam as influências e conseguem os favores de toda uma panóplia de intervenientes na arbitragem. 

Já havia dito aqui que as facturas dos golos Montero com SLB e Olhanense nos seriam apresentadas. Não foi preciso esperar muito. Creio que a direcção não o percebeu e, tendo-se calado então, sente-se provavelmente em dificuldade para falar agora. Mas Xistra tem sido um enviado do sistema para nos "fazer descer à terra
pelo que o silêncio agora configura um consentimento que não podemos oferecer de mão beijada.


A defesa de Jorge Jesus
A atitude de Jorge Jesus defendendo um adepto do SLB da violência policial é já desde ontem o tema da ordem, e assim continuará nos próximos dias. Independentemente do desfecho que o caso venha a ter, não posso deixar de me pronunciar sobre ele.

É frequente as primeiras páginas dos jornais e aberturas de telejornais estarem pejadas de imagens de violência praticada por e entre adeptos do futebol. Normalmente retiradas de qualquer contexto e procurando apenas o lado mais sensacionalista, o que vende mais. Também não vale a pena pintar o mundo das claques de cor-de-rosa, é claro para toda a gente que há uma lógica de violência associada, que começa na maior parte dos casos dentro de cada uma delas e que ganha a sua dimensão mais visível quando se confrontam entre si. 

O que raras vezes, ou mesmo nunca, interessa à comunicação social é o lado da actuação policial. Dados como vitimas dos excessos dos adeptos, há muito que, a coberto do crachá, há agentes - não sei se organizados, se representam a força ou apenas alguns elementos - que praticam actos de brutalidade indescritível e que nunca chegam ao conhecimento da opinião pública. Desde adeptos seleccionados aleatoriamente, para "pagarem" a factura de uma claque que expôs a policia ao ridículo ou simplesmente "deram muito trabalho", até à perseguição, isolamento e posterior tareia às escondidas, que acabam em camas de hospital, tem havido de tudo um pouco. Com adeptos do Sporting até já em Alvalade assistimos a actuações deste género mais de que uma vez.

Não sei qual foi a motivação de JJ para ontem sair em defesa dos adeptos e de um particular. Já ouvi várias interpretações, fico-me pela minha: tal como a mim, também a JJ incomoda este actuação excessiva e cobarde, pelo que se viu forçado a tomar uma posição. As imagens não deixam dúvidas, um agente da PSP agride um adepto pelas costas, não me parecendo que a manifestação em causa o justificasse. A menos que a situação seja desmentida, tratava-se de uma invasão pacifica e, mesmo que excessiva face aos regulamentos, não justifica uma intervenção deste tipo. Ontem foi com estes, amanhã é connosco.


sábado, 21 de setembro de 2013

Empate espelha a nossa realidade e a da Liga Portuguesa

Olhando com realismo não me parece que o Sporting hoje tenha perdido 2 pontos de forma injusta. O Rio Ave foi uma equipa organizada, depois dos minutos iniciais encaixou bem na nossa, sabendo como criar dificuldades à nossa organização, especialmente a construção do jogo ofensivo. Marcou um golo e meio, se atendermos a que o nosso golo foi a meias com Wilson Eduardo, que foi muito oportuno. A perder nunca se desmanchou, à procura de não sofrer mais e ver o que o jogo lhe podia dar.

A nossa felicidade esgotou-se no golo. Adrien e Martins nunca conseguiram fazer o que mostraram anteriormente. Capel não esteve lá, uma opção mais do que questionável de Leonardo Jardim, embora Carrillo lhe tenha dado razão quando foi chamado. Eduardo cumpriu os mínimos. Mal Dier quase sempre, obretudo depois daquele falhanço tão estranho nele.  

Dificuldades como as hoje vistas vão ser o prato do dia a cada jogo na nossa Liga. Há muitas equipas a poder fazer o que o Rio Ave fez hoje. A nossa equipa é muito certinha, mas a nível individual é notório um grande deficit de criatividade e espontaneidade, descontando Montero, que infelizmente não foi servido como precisa para ser útil como tem sido. 

Leonardo Jardim olha para o seu lado direito no banco e dificilmente vislumbra alguém que signifique uma mais-valia relativamente aos que já estão em campo. O que tem vindo a ser conseguido até a este jogo é altamente meritório e merece por isso o reconhecimento dos adeptos, que não devem ver nos pontos hoje perdidos razão para virar as costas à equipa. 

Não será demais lembrar que, se é verdade que o Rio Ave nos fez perder pontos 4 vezes consecutivas, também é verdade que o treinador adversário encontrou nesses jogos 4 técnicos diferentes no nosso banco! O jogo de hoje pode ser importante momento de aprendizagem, assim se aproveitem as lições que o jogo deixa.

Xistra é uma outra das realidades incontornáveis do nosso campeonato. No lance do penalty estava perto, de frente para a jogada, sem ninguém que lhe obstruísse o campo de visão. Não marcou porque não quis.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Teoria da conspiração

Mário Figueiredo, presidente da Liga de Clubes, deu ontem a cara pelo organismo que tutela relativamente à decisão tomada por aquela, ao sancionar a marcação do jogo das equipas A e B do Sporting. Não fez mais do que a sua obrigação diga-se, apesar de o  que vem escrito no regulamento ser completamente o oposto do que a Liga permitiu. Isto porque o número 2 do artigo 13.º do anexo V (regulamento de inscrição e participação de equipas B), diz claramente que "os jogos das equipas B não podem ter lugar no mesmo dia de calendário dos da equipa".

A interpretação dada pelo presidente da Liga parece-me demasiado lata, embora sensata:

"Temos de interpretar as normas no seu texto e no seu contexto e também pelo objetivo com que foram concebidas e, neste caso, foram feitas para proteção dos clubes que têm equipa B e não no sentido de os obrigar a jogar em datas diferentes. Como o objetivo não foi esse, e talvez a sua redação não seja a mais feliz, são os próprios clubes que pedem a alteração da data ou concordam, porque lhes é pedida, essa marcação de jogo, em seu prejuízo"

A minha dúvida porém é se os poderes inerentes ao cargo que ocupa lhe permitem ir tão longe e se a questão na deveria ser esclarecida por um órgão disciplinar. Sendo tão raro ver assumir, por parte das instâncias tutelares, posições favoráveis e de forma tão célere, não deixo de me questionar se tal teria sucedido se o Sporting tivesse sido o único clube envolvido. O que é normal no tratamento que nos é dispensado é deixar os rumores ferverem em lume brando para que os vapores da incerteza causem a respectiva instabilidade. 

Será que a reacção tão pronta de Mário Figueiredo não teve a ver com o facto de o Marítimo ser o outro clube envolvido e o presidente da Liga quis poupar um sustozito a nem mais nem menos que o seu próprio... sogro?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O(s) caso(s) da equipa B

A derrota ontem em Portimão da equipa B, nas circunstâncias em que ocorreram - uma arbitragem despudorada à anos 80 - não deve ser razão suficiente para desviarmos o olhar do que tem sido o percurso irregular deste estágio final da etapa de formação dos nossos jogadores.

Devo dizer que ainda não consegui ver um jogo deste escalão até ao fim, mas não por falta de oportunidade. Não tendo qualquer possibilidade de ver os jogos em casa, tenho que me cingir aos jogos fora que, em regra, são televisionados.

Não tive oportunidade de ver o jogo com o Atlético, na jornada inaugural, pelo que não me posso pronunciar. Mas com os jogos com o Penafiel e Leixões acabei por não os conseguir ver até ao fim. Num deles adormeci e no outro levantei-me do meu sofá e acabei por só me lembrar que o jogo estava a decorrer já este tinha terminado. Ontem, tentei ver o jogo que havia previamente gravado mas acabei por desistir. Não apenas pela irritação que me provocavam as decisões do sr. Laranjeira, mas sobretudo pela total ausência de uma ideia condutora que ligue o nosso jogo. Tem sido penoso assistir aos jogos da equipa B, por vezes um verdadeiro suplicio. 

Sejamos claros. Para que serve este escalão? No meu entendimento a equipa B deve ser o último estádio de formação para os dos jogadores da Academia, pode ser também um espaço de estágio e afirmação para jovens jogadores com algum potencial, que possam ser descobertos pelo scouting do clube na fase final da sua formação, e pode também ser o espaço adequado para recuperar o ritmo dos jogadores que pertençam ao escalão superior. Os resultados são o menos importante, desde que cumpram aquele que me parece ser o objectivo mínimo: a manutenção na II Liga. 

Para que os primeiros objectivos acima descritos se cumpram é fundamental que a qualidade do nosso jogo melhore substancialmente, sob pena de se desperdiçar o talento disponível, que não é assim tão pouco. Não se percebe, até ao momento, o que pretende Abel implementar. 

Defensivamente, que é por onde as equipas devem ser construídas, a equipa revela deficiências constrangedoras, exibindo a solidez de manteiga derretida. Não conheço os dados estatísticos da posse de bola, é provável que até sejam equilibrados, mas a ideia que prevalece é que os jogadores não sabem o que fazer com ela. Por isso os nossos ataques raras vezes incomodam. 

Isto são problemas estruturais, colectivos, e não deste ou daquele jogador. Quem sabe Leonardo Jardim, que terá assistido ao jogo ontem in loco, possa ajudar mas, até ao momento, dá pena olhar para esta equipa, tamanha é a sensação de desperdício. João Mário, Esgaio, Tobias, Iuri, Chaby e outros têm sido uma sombra do que já mostraram serem capazes de produzir.

Analisadas, mesmo que superficialmente, as questões colectivas olho agora para algumas decisões de cariz mais individual.

Marcelo Boeck: sempre que possível - como foi o caso de ontem - parece-me uma boa medida dar-lhe tempo. Não só porque, como foi ontem demonstrado, ele precisa, como nunca sabemos quando a equipa A precisará dele no melhor da sua forma. E essa não se alcança sentado no banco.

Piris - pelo que li, não fez o que se chama de pré-temporada normal, pelo que precisa de tempo a jogar. Estranho é que se opte por colocar a jogar do lado esquerdo, onde existem 2 opções (Rojo e Jefferson) e não do lado contrário, onde apenas "existe" Cedric, uma vez que Welder quanto mais joga mais mostra o equívoco que foi a sua contratação.

Magrão: o mesmo que é dito de Welder aplica-se a este jogador. Magrão é o apelido para nomear aquilo que dá à equipa: muito pouco, quase nada. Muitas dúvidas que possa vir a recuperar o nível que exibiu em Kiev, nos melhores momentos.

Cissé - Nitidamente abaixo do nível de Betinho, embora qualquer um deles esteja a sofrer com a falta de metros do nosso futebol. 

Não termino sem falar do caso que hoje vários meios de comunicação social abordam: a marcação do jogo de Olhão, a par do jogo com o Sta. Clara, da equipa B, o que irá contra o que está estipulado nos regulamentos. Não sei de quem é a responsabilidade, creio que não será difícil de perceber que os serviços administrativos do Sporting deveriam estar mais atentos a estas matérias, sabendo, como se sabe, da "tradicional boa vontade" que os órgãos tutelares do futebol nacional nos devotam. Mas, mesmo que exista responsabilidade nossa, o que não estou em condições de ajuizar, não deixo de perguntar como pôde a Liga validar as respectivas alterações, estando estas em desacordo com os regulamentos que deveria defender.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Sobre a entrevista de Bruno de Carvalho à SportTv

Pode-se dizer que a entrevista de Bruno de Carvalho ontem à SportTv marca o instante mais alto do seu mandato e vem complementar o momento favorável no seio e em torno do clube.

A reestruturação financeira está em curso, foi feita uma redução drástica nos custos de pessoal na SAD, os dossiers mais complicados, que poderiam ter chamuscado o presidente, acabaram por significar importantes vitórias e a equipa principal continua a dar boa conta de si, com muitos jogadores da casa. O até agora melhor marcador do campeonato custou menos que o ordenado anual de muitos outros jogadores dos rivais de sempre, a equipa tem o melhor ataque e a segunda melhor defesa e segue invicta após quatro jornadas.  O Sporting mantém-se nas primeiras páginas dos jornais mas, desta feita, pelos melhores motivos e o clube é referido com respeito por parte dos comentadores desportivos. Não estranha por isso que a entrevista tenha decorrido num tom de "one man show", com o atónito locutor da estação televisiva a ser goleado pela argumentação do presidente.

De todos os assuntos abordados durante a entrevista retiro 5 notas pessoais:

A polémica com Paiva dos Santos
Na véspera da entrevista o quase candidato Paiva dos Santos havia acusado Bruno de Carvalho de ter ficado com os louros da reestruturação financeira sob o argumento de que 

"A reestruturação financeira não é mérito de Bruno de Carvalho, mas de uma equipa liderada por Guilherme Pinheiro, da KPMG (empresa de consultoria e auditoria), que a estava a preparar a convite de Godinho Lopes [ex-presidente] e que agora passou a administrador da SAD com Bruno de Carvalho"

Paiva dos Santos argumenta, de forma que me parece razoável que:

"Como é que alguém, três meses depois de assumir funções, sem ter, pelo que diz, nenhuma informação, a não ser uns meros papéis, pode perceber a realidade do clube, preparar um plano de reestruturação financeira e negociar com a Banca, por melhor gestor que seja?"

Na sequência dessas afirmações Bruno de Carvalho desafiou Paiva dos Santos a fazer estas afirmações nas AG´s, de SAD e clube, onde me parecem também ser os locais adequados para o fazer, sem com isso querer limitar a liberdade de expressão de qualquer sócio. Liberdade que Bruno de Carvalho usou sempre que bem entendeu.

Neste caso parece que ambos se esqueceram do essencial. Quem tornou possível a reestruturação financeira foram os Sportinguistas. Os que a propuseram e os que a votaram. Sem uns nem outros ela ficaria por fazer.

As relações com a Holdimo
Apesar de Bruno de Carvalho apresentar a empresa como "novo investidor", o que não é de todo correcto, há uma mudança no âmbito da parceria. O Sporting deixa de entregar partes dos passes dos jogadores (julgo que por troca por acções) e a empresa alarga o leque da parceria/apoio ao clube: em troca da publicidade gerada nas novas instalações, suporta os encargos da execução de um novo estádio em Alcochete, com dimensões adequadas para os jogos das equipas de formação. (A equipa B deve ser vista como tal). A mesma empresa apoiará também o atletismo, com uma verba a rondar os 250 mil euros. Sem dúvida uma excelente noticia, a que não será alheio, como vincado por BdC, o facto de Álvaro Sobrinho ser um de nós, Sportinguista doente.

Manuel Fernandes
Não gostei da forma como Manuel Fernandes foi tratado por muitos Sportinguistas na sequência da revelação da sua versão dos factos que levaram à sua saída do Sporting. Não gostei da forma que BdC escolheu para lidar com o assunto, sabendo ele melhor do que ninguém porque razão Manuel Fernandes tinha dois contratos. Manuel Fernandes merece muito mais do que isto.

A recepção no Dragão
Talvez não tenha sido bem entendido por todos mas a questão é bem colocada: disputamos os mesmos objectivos, queremos as mesmas coisas, por isso somos rivais. Essa rivalidade deve ser contida nos termos considerados normais num campo de futebol, não se tratou de um apelo à violência.

A promessa da estadia de 5 anos de Freddy Montero
Se ele continuar a marcar golos desta forma não vejo como a possa levar a cabo. Nem ele nem ninguém, a menos que se conjuguem, de forma inédita, uma série de factores.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Uma vitória entre Faro e Olhão

O jogo de ontem no Algarve foi uma excelente demonstração do que são os jogos com equipas com menos ambições na Liga. Equipas fechadas, sem grandes problemas em sofrer  atrás e esperar que uma oportunidade, criada com mérito próprio ou falha do adversário, lhe permita arrecadar algum dos pontos em aberto. E o jogo foi mais ou menos assim, onde as dificuldades foram acrescidas pelo longo período de paragem não podiam deixar de se fazer sentir. Uma exibição de cariz prático, com algum faro e olho em doses suficientes para fazer o mais importante: trazer os 3 pontos.

Depois dos primeiros minutos de alguma cautela o Sporting tentou assumir o jogo, o que conseguiu, empurrando o Olhanense para trás. Capel, Wilson e Montero não concretizaram e seria uma bola na trave que abanaria a baliza de Patricio e também a equipa que, até ao intervalo, pareceu perder a segurança que até demonstrava. Os primeiros 45 minutos estavam quase a esgotar-se e por isso a ida às cabines surgiu no melhor momento. Um pormenor curioso, que vai de encontro à afirmação de Jardim, dando conta que o Sporting não é ainda uma equipa adulta e a importância psicológica de alguns momentos de tensão podem ter influência decisiva.

O jogo recomeçou da melhor forma com Montero e André Martins a marcarem e, dessa forma, elevarem os níveis de confiança da equipa que acabaria por aguentar com relativa facilidade as tentativas do Olhanense para chegar ao golo. 

Notas individuais para a estreia de Vitor, que do banco deve ter percebido que André Martins, o melhor em campo, não está com ideias de lhe estender o tapete verde da titularidade. Ele que agora até já marca golos.

Montero soma e segue. O golo foi fora-de-jogo mas até isso é meritório pela forma inteligente como dificulta a missão do juiz-de-linha. Infelizmente, pelo nosso histórico, e pela pressão que se seguirá, não deve faltar muito para nos começarem a marcar foras-de-jogo preventivos e por intuição.

Diego Capel tem nesta equipa uma importância muito superior ao que na prática aporta ao jogo. Os adeptos gostam dele, os defesas vêm-se obrigados muitas vezes a travá-lo pelas pernas, com os consequentes amarelos a limitar-lhes as acções posteriormente.

Wilson Eduardo não deslumbra mas não tem deixado de me surpreender. Tal como Capel, precisava de decidir melhor mas tem sido de uma utilidade a toda a prova.

Nota final para a presença dos adeptos que ontem voltaram a dar "show de bola" nas bancadas do Estádio do Algarve.

Equipas
Olhanense:
Ricardo
Luís Filipe (Mladen), Vítor Bastos, Diakhité, Jander
Celestino, Rui Duarte, Bigazzi (Vojtuš)
João Ribeiro, Mehmeti, Diego Gonçalves (Balogun)
Sporting:
Rui Patrício
Cedric, Maurício, Eric Dier, Jefferson
William Carvalho, Adrien (Rinaudo), André Martins (Vítor)
Wilson Eduardo, Montero, Capel (Carrillo)
Golos: Montero (50'), André Martins (59')

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Análise do documento de reestruturação da SAD

O Sporting comunicou ontem à CMVM os números que estão por trás da recomposição dos plantéis das suas equipas profissionais de futebol. Melhor do que esse comunicado foi o documento publicado no jornal do clube com informação detalhada sobre a matéria. Esta acção corresponde a uma ideia que sempre aqui defendi relativamente à gestão da informação do clube: ao invés de fornecer informação a terceiros, que nem sempre tratam o clube com devem, o Sporting devia usar os seus próprios meios, como o site e o jornal, para comunicar com os que devem ser sempre considerados o seu público alvo, e que, por isso, deve privilegiar.  Muito bem.

Esta comunicação, algo completamente novo em clubes com a grandeza do nosso, merece-me análise quanto ao método, bem como relativamente à qualidade das medidas tomadas.

Relativamente ao método escolhido ele merece os maiores elogios sobretudo por corresponder, segundo creio, a uma atitude tomada de forma voluntária, e que portanto não resulta de nenhuma obrigação decorrente da sua exposição no mercado de acções. Como é evidente a informação em causa haveria de constar obrigatoriamente em futuras prestações de contas ao mercado, essas sim obrigatórias. Ao fazê-lo desta forma e no imediato, o clube joga uma importante cartada psicológica junto do mais importante e indispensável activo: o seus sócios e adeptos.

Quanto à apreciação das medidas tomadas realçaria o seguinte:

- A necessidade e as obrigações contraídas junto dos bancos que suportam a reestruturação, e o elevado número de casos sobre os quais impediam decisões, funcionaram seguramente como um anel constritor, diminuindo drasticamente o tempo para grandes reflexões. Provavelmente com outro tempo e sem tanta necessidade, outras medidas podiam ter sido tomadas e mesmo algumas das que foram tomadas poderiam ser tomadas de outra forma.

- Houve uma redução drástica nos valores a despender com custos de pessoal. Dos 44,7 milhões de gastos previstos para a próxima época, foram reduzido os custos para 26,7 milhões,  o que equivale a uma economia de 18 milhões. Para aí chegar o Sporting construiu um plantel muito mais barato, livrou-se de 25 jogadores que valiam 21,7 milhões em remunerações, mesmo que para isso se visse obrigado a pagar 1,2 milhões em indemnizações.

- Desconhecem-se  os valores relativos à hipotética poupança com os vencimentos de Bojinov. Uma vez que é muito provável que a decisão de o despedir vá resultar numa disputa judicial, os 21,7 milhões não podem ser considerados definitivos. Situações como as de Labyad e Elias, que o Sporting já assumiu ter rescindido unilateralmente os respectivos contratos de imagem, não são referidas.

- André Santos 70 mil €, Boulahrouz 466 mil €, Danijel Pranjic 333 mil €, Oguchi Onyewu 327 mil € foram os indemnizados. 

- As 25 saídas equivalem a 22,3 milhões € de proveitos, equivalendo simultaneamente a  uma poupança de salários de 8,3 milhões.

- Apenas André Santos e Plange foram cedidos sem contrapartidas financeiras. Atendendo ao valor do jogador e o facto de ainda o termos indemnizado, esta é uma decisão que deixa algumas dúvidas relativamente ao seu acerto.

- Os valores pelos quais foram cedidos Schaars e Árias são baixos, mais ainda se tivermos em linha de conta que o primeiro recuperou a titularidade na selecção do seu país e o segundo tem jogado com alguma regularidade no PSV e é visto como o titular a curto prazo da selecção do seu país.

- Grande parte dos referidos proveitos têm origem nos negócios Bruma (10 milhões€) e Ilori(7,5 milhões €) podendo estes vir a ser acrescidos se alguns objectivos forem cumpridos.

- Foram contratados 13 jogadores para as duas equipas (A e B) o que me parece excessivo face à necessidade de poupança. Nomes como Welder, Magrão, Cissé, Sousa, Sambinha estão longe de ser "cirúrgicos". Falta ainda saber o valor de Piris, Slimani ou Everton.

- O custo zero ou valores muito baixos foram regra. Não foram revelados os valores de intermediação, vulgo comissões.

- Montero já tem "quase pago" o valor do seu empréstimo: 1,135 milhões €, sendo a opção de compra de 1,173 milhões, o que se pode dizer uma verdadeira pechincha, com a "agravante" de podermos ficar com a totalidade do passe. Jefferson e Maurício vão pelo mesmo caminho. Vitor a custo zero foi também um bom negócio.

- O Sporting não divulgou os valores relativos aos empréstimos de Miguel Lopes, Viola, Rúbio, Zezinho, Etock e Renato Neto. Os dois últimos dificilmente regressarão, uma vez que o contrato que ainda os liga ao clube cessa no final da temporada.

- Foram renovados 19 contratos. O tratamento igual de casos diferentes merece ser questionado, sem colocar em causa a importância que a medida tem, como creio, no futuro do clube. Salomão fica com contrato até aos 30 anos, Kikas até aos 27. Muitas dúvidas relativamente ao valor de alguns desses jogadores para se afirmarem no Sporting, mas sobretudo uma dúvida importante relativa à estratégia de ter um plantel inteiro com o qual o clube se compromete quase até ao final da década. Quantos deles subirão à equipa principal ou serão vendidos para assegurar a indispensável rotação dos que, vindo dos júniores, anseiam progredir na carreira?

- Tendo em conta o elevado número de jogadores que mereceram o prolongamento do vínculo ao clube, o meu lamento pela saída de Farley Rosa, sem dúvida um dos melhores da sua geração. Não sei quais foram os fundamentos da decisão, eventualmente a impossibilidade de cobrir a proposta do Sevastopol. Mas não é certamente por acaso que o jogador consta da lista das dez melhores contratações do campeonato ucraniano, juntamente com nomes como Fernando, Bernard ou Dragovic.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Uma vez que a auditoria de gestão ainda não teve inicio

O tempo disponível tem-me impedido de comentar a actualidade do clube e, em consequência, manter o blogue actualizado. Mas ainda assim, como qualquer Sportinguista, não é a falta de tempo que me impede de sorver qualquer noticia relativa ao clube. Uma das que não me passou despercebida ao folhear o jornal "A Bola" estes dias era relativa à auditoria de gestão, uma promessa eleitoral que a direcção eleita quer cumprir. A noticia dava conta que ainda se estavam a receber propostas de diversas empresas especializadas, contrariando assim rumores postos a circular que a auditoria já estaria em curso. 

Devo dizer que, desde o primeiro momento, estranhei que estivesse já a decorrer a auditoria por não me parecer muito crível que os órgãos sociais recém-instalados tivessem tempo para a realizar. Por outro lado, e tendo em conta a importância de tal empreendimento na vida passada e futura do clube, parecia-me pouco avisado que a sua execução não fosse entregue a uma entidade independente, de forma a não contaminar as discussões sobre as conclusões do relatório.

Uma vez que a auditoria não está ainda curso, julgo ser ainda atempada a proposta que aqui hoje deixo, quanto mais não seja para o restrito âmbito dos leitores do blogue. A minha sugestão vai no sentido de se entregar a execução a da auditoria não entidades externas mas sim aos Sportinguistas. Com isso preveniam-se não apenas os gastos com inerentes, -  e que seguramente serão elevados, se atendermos à extensão do escopo temporal que se pretende analisar - como se acautelava a exibição a terceiros - não Sportinguistas, portanto - de pormenores da vida do clube que, por isso mesmo, interessam apenas a nós.

Como é bom de ver esta tarefa não podia ser entregue a qualquer um e também não é difícil de imaginar que, se o caminho fosse este o seguido, seria difícil que não houvesse sempre quem nunca ficasse satisfeito ou com a nomeação de A ou com a conclusão C. Mas há, no universo Sportinguista, pessoas que, pelo seu passado, poderiam encabeçar tal tarefa sem verem beliscada a sua independência. Abrantes Mendes é um nome, como poderia ser Jorge Sampaio, citando apenas dois. À sua volta, para constituição de uma comissão, poder-se-iam juntar, por exemplo, os candidatos ao conselho fiscal das diversas listas concorrentes às últimas eleições, que creio foram quatro, ou alguém por eles nomeados, desde que não tivessem participado em nenhum dos órgãos sociais cuja acção estivesse em análise, como é óbvio. Estes, se assim entendessem, recrutariam técnicos que os ajudassem a levar a cabo os trabalhos. 

Evitar a devassa por terceiros de quase 3 décadas da vida do clube, cujos episódios e conclusões, sejam eles quais forem, apenas dizem respeito aos Sportinguistas, e produzir resultados que promovam a justiça - separando quem prevaricou, aproveitando-se do clube, de quem foi incompetente e dos que foram dedicados  - e a pacificação do clube parecem-me bem mais importantes que qualquer outra motivação ou objectivo.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Relatório & Contas: prefácio da auditoria?


A evolução da cotação da SAD dos últimos 10 anos está em linha com os resultados desportivos

O último relatório de contas da SAD é o testemunho final de um projecto que falhou. Projecto esse que previa um investimento inicial na revalorização dos activos da SAD (aquisição de jogadores), o que equivaleria a dois anos de prejuízo, seguido do reequilíbrio a partir do terceiro ano. Essa revalorização pretendia, em termos competitivos, aproximar a equipa do Sporting das dos seus rivais. 

Ao segundo ano de execução não só não se registou essa aproximação, como aconteceu o inverso, mantendo-se os prejuízos, vendo-se o clube obrigado a vender alguns dos seus melhores jogadores, antes de poder ver o resultado do investimento realizado. O relatório espelha a falência de um projecto que ruiu pela sua base: a gestão desportiva.  A desalavancagem de  proveitos económicos pretendida pelo investimento realizado e consequente melhoria de performance desportiva foi uma miragem, resultando contudo num engordar de uma estrutura de custos que nunca se adequou às receitas disponíveis. A redução dos prejuízos relativamente ao ano anterior não serve por isso de qualquer consolo, face aos resultados desportivos alcançados e à consequente desvalorização da generalidade dos activos.

O ano em apreço foi terrível e isso tem reflexos evidentes nas contas: as receitas operacionais caíram de 40,7 para 32 milhões, enquanto os custos operacionais se mantiveram na casa dos 66 milhões, com particular peso dos custos com pessoal (41,6 milhões de euros). Uma quebra de 21,5% nos rendimentos e ganhos que explicam nos decréscimos de bilheteira, patrocínios, publicidade, merchandising e licenciamento, direitos de TV, quotizações e verbas resultantes do desempenho na Liga Europa. Assim, o passivo do Sporting aumentou 38,8 ME para 258,8 ME, atirando os capitais próprios negativos para os 119 milhões de euros.

Embora não faltem razões para contestar muitas decisões de carácter estritamente administrativo, especialmente as tomadas no encerrar do mandato de Godinho Lopes, é na gestão desportiva que encontro as razões para estes resultados. E é à luz deles que a generalidade dos adeptos olha para o preço de Labyad, entretanto caído em desgraça. Ao contrário ninguém quereria saber quanto ganha ou quanto custou.

A SAD é uma empresa com um negócio muito específico e contingente, que precisa de resultados desportivos para que os restantes resultados apareçam. A direcção técnica da equipa de futebol assume por isso uma importância crucial para a obtenção desses resultados. Não acertar na entrega do lugar é, quase sempre, o principio do fim. Mudar permanentemente é liquidar à partida uma grande percentagem de êxito. Foi esse o caminho seguido com os resultados que se conhecem. 

Este relatório parece-me também servir de prefácio, pelos dados revelados e pela forma como foi redigido, à auditoria de gestão que julgo estará em curso.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Falar da selecção é falar do Sporting: de Ronaldo a William Carvalho

Apesar de todos os pesares devo ser dos poucos que não deixa de estar atento ao percurso das selecções em qualquer das modalidades. Como o futebol é a que eu venero, a selecção nacional de futebol é a que dedico mais atenção.E falar da selecção é falar do Sporting. Seis dos jogadores convocados fizeram a sua formação no clube que, somados mais dois que ainda há pouco tempo vestiam a nossa camisola, perfazem oito. Talvez mais importante, em termos de projecção do nome do Sporting, seja o facto de Ronaldo, um atleta extraordinário, ter crescido e saído para a ribalta com o selo de qualidade da nossa Academia.

Muitas das discussões sobre os trajectos da selecção nas diversas competições dos últimos anos tem sido feita em torno das qualidades individuais de Ronaldo. Se a selecção perde Ronaldo "é um jogador banal" ou quase, quando ganha ele já é outra vez "o melhor do mundo". Foi mais ou menos esse o rescaldo do jogo de Belfast. Infelizmente nem mesmo um jogador de enormes qualidades como Ronaldo consegue superar a natureza colectiva do jogo, mesmo que, de quando em vez, a disfarce. Infelizmente sobretudo para a nossa selecção, porque poucas vezes tem conseguido beneficiar do facto de ter consigo "o melhor jogador do mundo". 

Para mim a "questão Ronaldo" na selecção nunca foi muito o que é que ele pode fazer por nós, antes sim o que nós podemos fazer por ele. E até agora foi muito pouco. (Algo semelhante podemos observar na selecção argentina onde joga o outro "melhor jogador do mundo". Aqui com um agravante: os resultados têm deixado também a muito a desejar, tendência invertida aqui e acolá, embora a qualidade disponível por Sabella seja muito superior à que Paulo Bento pode desfrutar.)

Os primeiros tempos de PB na selecção pareciam indicar que finalmente estávamos a caminho de descobrir o caminho marítimo para o nosso próprio tiki-taka depois de uma goleada histórica aos seus percursores. Já quase ninguém se lembra disso, talvez nem o próprio Paulo Bento. Os últimos jogos revelam um futebol incaracterístico, que em nada potenciam as características dos nossos jogadores, por isso a sua qualidade tem sido mais reconhecida pelo seu percurso nos clubes que na selecção. Desse modo o fosso que existe entre Ronaldo e os demais parece quase sempre maior, perdendo com isso todos os envolvidos: Ronaldo e os outros.

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Rui Patrício teve um jogo difícil, tendo sempre muitas dificuldades em lidar com os bloqueios a que esteve sujeito nas bolas paradas, num jogo que pôs a nu o aspecto de jogo que precisa de melhorar para dar um salto em frente e fundamental para quem sonha com as melhores ligas: o jogo aéreo.

Adrien e André Martins não saíram do banco. Não que não pudessem oferecer soluções ao jogo da selecção, em particular para assegurar melhor controlo de posse de bola. Mas se, cada vez que ganhávamos a posse, a enviávamos outra vez pelos ares, ainda bem que continuaram sentados.

Muito se falou da não convocação de William Carvalho. Devo ser dos poucos que concordou com Paulo Bento. Não vale a pena queimar etapas, atalhar caminhos na progressão deste jovem promissor. Se dúvidas houvesse, quem presenciou o dérby com atenção pôde constatá-lo. William já tem muito caminho feito mas muito ainda por fazer. A forma notável,  - em particular num miúdo da sua idade num jogo daquela importância - como sai, de forma imperturbável, da pressão dos adversários está muito longe de encontrar paralelo na reacção à perda de bola. Ou na indispensável agressividade e uso do corpo para obstar à livre progressão dos adversários. Em condições normais ninguém pode negar o futuro a William Carvalho, por isso não vale a pena querer antecipá-lo a todo o custo.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Agressões, comunicados & paineleiros: casos que nos envergonham

Paineleiros: parece que são escolhidos a dedo, pelo menos para os programas de maior audiência. Ou o Sporting "deixou de ser quem era" ou não representam sequer os paus onde se hasteiam as bandeiras do clube. Como se não bastasse esse distanciamento em relação aos Sportinguistas, prestam-se a figuras tristes, por ignorância, lassidão e total impreparação dos temas que abordam, acumulando vulgaridades. Infelizmente nem a recusa de ver os programas onde participam me impedem de ser atingido pelas suas prestações degradantes, como foi o caso desta semana, protagonizado por Eduardo Barroso.

Obviamente que esta gentinha não representa o Sporting, representa-se apenas a si mesmos. E da forma mais egoísta, apesar de passarem o tempo a bater com a mão no peito e a gritar o amor pelo clube. Não passam de peões de brega na estratégia de audiências dos canais, a troco de chorudas recompensas por arrastarem o nome do clube para a lama das suas tristes prestações.

Agressões & comunicados: Sou um admirador confesso do trabalho exercido pelas nossas claques. É onde, em casa ou fora, me sabe melhor ver os jogos, numa espécie de liturgia indispensável para exorcizar regresso, a saudade e o amor pelo clube. Mas agredir profissionais que se deslocam às nossas instalações para exercer a sua actividade há que dizê-lo sem rodeios, é muito NoNameBoy. 

Este abastardamento tem que ser condenado de forma veemente e não através de comunicados frouxos, que mais não são do que sacudir a água do capote e assobiar para o lado. O Sporting não se pode distanciar do sucedido como se nada fosse. Os actos foram praticados nas nossas instalações pelo que, além prejudicarem a imagem da instituição, terão consequências económicas, quando a factura de reparação da viatura cair na secretaria do clube. 

Para evitar que estas situações se voltem a repetir a direcção do clube tem agora uma oportunidade de agir de forma pedagógica: chamar os responsáveis dos grupos ou grupo envolvidos, comunicar-lhe o seu repúdio, lembrar-lhes o que é e o que representa o Sporting, e exigir o pagamento dos danos materiais causados. As manchas na imagem do clube infelizmente não pode ser assim tão facilmente lavadas.

O surgimento deste caso, habilmente aproveitado pela comunicação social pasme-se!, por ter sido divulgado pelos próprios autores, surge em colisão com a imagem recente do exemplo de fidelidade e amor incondicional com que a Curva Sul vinha sendo citada, recolhendo a admiração até dos nossos adversários.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Entrevista de Ilori para memória futura e um desabafo

Da entrevista de Ilori ontem ao jogo ficam aqui os meus "sublinhados". Abaixo a entrevista na íntegra.

Só quero que uma coisa fique bem clara: gosto muito, mas muito do Sporting.

Em termos de organização e profissionalismo isto é uma coisa muito à frente. (referindo-se ao Liverpool)

Tinha noção que poderia ser bom ficar no Sporting, para jogar mais e ganhar experiência, mas não tinha medo de dar aquele passo em frente.

Não me posso queixar, porque sei as condições que me propunham.

Enquanto estive na selecção mostraram muito interesse (na renovação). Quando regressei da selecção lesionei-me e a partir daí deixaram de tentar.

Eu estava na equipa A, mas quando me lesionei fiquei a fazer o tratamento na equipa B(...)treinava com a equipa B e às vezes ficava à parte. Pareceu-me um bocado um castigo.

Se não me deixavam jogar porque eu não renovava, não fazia sentido obrigarem-me a ficar no Sporting.

Com mais dois anos não tinha que assinar nada.

Nunca, nunca. Queria fazer tudo para que isso não acontecesse. (usar um expediente legal para terminar o contrato com o Sporting).

Se eu lhe tivesse dito (a Zahavi) para renovar renovava. As decisões eram minhas.

Acredito que está (Bruno de Carvalho) a fazer o melhor que pode, mas não é fácil. Apesar de algumas coisas comigo que não achei correctas, não tenho nada contra o Sporting.

Depois de a ler lembrei-me do comentário aqui deixado pela "Alma Leonina", um desabafo no qual me revejo (embora relate uma situação que não é exclusiva no Sporting):

"não me peçam para dar pulinhos de alegria com estas transferencias.... Não fico contente, nada mesmo. Fico triste! Pois traduzem a constatação de um de dois factos (ou ambos):

a (hipotética) vontade das nossas maiores promessas que, com 12 joguitos pela equipa principal, o que mais desejam é ver o Sporting pelas costas, seduzidos pelos grandes clubes e principais ligas da Europa! (E o Galatasaray/ liga turca nem deveria ser considerado grande.... Neste caso é mesmo o dinheiro a influenciar a decisão). Este facto faz-me sentir o Sporting "pequeno", incapaz de seduzir um jovem, possível craque, a continuar no clube quando chega a altura de se afirmar definitivamente pela equipa principal. E isso, desculpem lá, mas não deve ser nunca motivo de alegria! Faz-me perceber que estes jogadores e seus representantes olham para o Sporting como clube formador. Apenas e só. Os melhores, os jogadores de top (ou em vias de) simplesmente não têm vontade de cá ficar quando chegam a seniores!"



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Adrien + 22


Acabei de descobrir que quem estava a tapar o lugar de Adrien Silva na selecção A de Portugal era Ruben Micael... Ainda me estou a rir... Agora que Adrien foi naturalmente chamado, manter o lugar deve ser algo tão fácil como Ronaldo ser titular. Imagino a birra que o Micael vai fazer quando vir a próxima convocatória.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Quem ganhou mesmo com Bruma e um Bruminha entre nós

O Sporting já deu conta no site do clube os valores envolvidos na venda de Bruma ao Galatasaray. São 10.000.000,00, e variável de € 3.000.000,00 dependendo da performance desportiva do Galatasaray que, no entanto, não é especificada. Ao Sporting caberão mais 25% de uma futura mais valia, caso o clube turco o venha a negociar.

O Sporting consegue um bom negócio, excelente até, se considerarmos as perspectivas que, em alguns episódios da novela que (des)animou o verão, iam surgindo. Mas o valor em causa é apenas um terço da cláusula de rescisão que obviamente ninguém estaria disposto a pagar agora. Mas se condições tivessem surgido para manter o jogador o clube não só poderia apontar a valores mais altos, como poderia beneficiar mais um ou dois anos do seu rendimento desportivo.

Essa permanência, a ter existido, beneficiaria também o jogador. Não duvido que Bruma vai ter saudades do Sporting, aquela que foi a sua casa nos últimos 6 anos. Sem a existência deste imbróglio estaria a desfrutar do estatuto de titular e a apontar à selecção nacional. Agora terá que disputar a titularidade, num meio que lhe será totalmente estranho, justificando assim os milhões gastos. O seu sucesso estará muito mais dependentes de terceiros - condições proporcionadas pelo clube, treinador, adaptação - do que apenas de si próprio.

Estas preocupações dificilmente tirarão o sono ao seu tutor e advogado que, nos próximos tempos terão que pensar em como aplicar as comissões arrecadadas. Sem dúvidas os que menos arriscam em todo este processo mas os que, no final, acumularão o melhor rácio custos de investimento/mais valias realizadas.

Duas notas de curiosidade ainda sobre Bruma. uma directa e outra indirecta:

1- Pelos vistos o negócio entre os representantes de Bruma, mais concretamente o seu advogado, e o clube turco, foi feito no campeonato do mundo sub-20. Clube e advogado ter-se-ão movimentado como acharam melhor no hotel onde a selecção estava hospedada. O que se seguiu ao Mundial - a apresentação do pedido de nulidade do contrato na CAP - pode agora ser melhor entendido.

2- Não deixa de ser curioso que o Sporting tenha, nesta janela de mercado, contratado um jogador que atravessou um período algo semelhante na sua carreira. Falo de Everton, mais conhecido por Tziu, e que ontem foi inscrito, presume-se para a equipa B. O jogador de quem se diz ser talentoso, foi motivo de acesa disputa entre clubes, empresários e até familiares. Apesar de contratado pelo Corinthians em 2011, numa luta renhida com o Santos, o jogador desapareceria de circulação em finais de 2012, acabando por jogar o ano passado na Académica 12 jogos.

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