sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Godinho Lopes: Se não tivesse vindo o Sporting acabava

Se não tivesse vindo para cá, se não tivesse a equipa que tenho, se não tivesse feito o investimento que fiz, o Sporting tinha acabado.

Mercado de Inverno? O Sporting não tem dinheiro para isso.

Vínhamos ao futebol e víamos o Sporting a caminhar para o abismo.

A 28 de Março ainda não se tinham pago os ordenados.


quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Há um novo 31 no Sporting


Renato Neto é, para já, a única "aquisição de inverno" do plantel profissional do Sporting. O que se pretende de Renato e o que viu nele Domingos para o chamar de volta a Lisboa é a grande incógnita. Certo para já é que o Sporting tem um novo 31, depois de Liedson ter o número na camisola mais conhecida das últimas décadas.

Numa primeira análise o regresso de Neto é um bom sinal para a formação do Sporting. E particularente para os jogadores que se encontrem na condição de ser emprestados, como foi Neto ou Reis, uma vez que deixarão de olhar para a "hipótese Cercle" como quem olha para o exílio.

A chamada de Neto é também um óptimo sinal para a generalidade dos jogadores da formação, independentemente do momento em que se encontre a sua carreira. Este foi um ano em que chegaram inúmeros jogadores, muitos deles também jovens, e isso poderia lançar a dúvida aos que se alinham para pedir um oportunidade. Ficam a saber que o caminho não está encerrado. E é bom lembrar que a equipa de juniores em que Renato jogava, e se sagrou tri-campeã, jogavam Cedric, Baldé, Nuno Reis.

Os próximos tempos permitirão esclarecer melhor o que pretende Domingos de Renato Neto. Se o chamou para recompor o número dos jogadores no plantel, tendo em conta a sáida de Aguiar, ou se lhe reserva um papel diferente do habitualmente interpretado pelo médio, pela lesão de Rinaudo. Muitos esperam que o treinador faça dele um 6 diferente do que Rinaudo é capaz de oferecer, tendo em conta a sua morfologia, mas quem o conhece e segue há algum tempo diz que lhe falta, além da rotina indispensável,  a velocidade e agressividade indispensáveis ao desempenho da função. 

Seja qual for a ideia subjacente ao regresso de Neto, a última coisa que ele necessitará é que se confunda a pressão excessiva com a exigência natural que representa vestir a camisola do Sporting. Até porque Renato Neto tem apenas 20 anos.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Entrevista Wolfswinkel - O lado B

O período reservado à quadra natalícia foi fértil em entrevistas de atletas do futebol profissional do Sporting. Nota comum a todas elas é o tom de satisfação pela opção tomada quando escolheram representar o nosso clube e a entrevista de Wolfswinkel ao Expresso no passado fim-de-semana não foge à regra. É no entanto ligeiramente diferente das entrevistas habituais aos jogadores de futebol, dado o seu tom informal e muitas vezes divertido. Por não a ter visto divulgado partilho-a com os leitores. 

Os meus  destaques são estes:

Estou a gostar muito (de Portugal) o Sporting é um clube fantástico.

Temos um grupo bom, jovem, todos se dão bem. Nunca tinha visto isto em nenhuma das equipas em que joguei.

Em campo, quando fala em português percebo-o (Domingos). Ou mesmo 'foda-se, Ricky', percebo.(gargalhadas)

Parece tímido mas gosto muito dele. Tem grande sentido de humor. Para mim é o melhor jogador do Sporting.(Izmailov)

(Tenho) um Mustang de 66, que trouxe da Holanda. Descapotável. Bonito, há? O problema é que era em vermelho. Mandei-o pintar de bege pelo Sporting, para evitar ferir as opiniões dos adeptos.



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

"Pinto da Costa é o melhor dirigente do futebol português"

A afirmação obviamente não é minha, é sim da autoria do presidente cessante da FPF, Gilberto Madaíl e foi proferida no âmbito da entrevista que concedeu à RTP. Em forma  de balanço, Madaíl abordou os temas que marcaram a sua passagem pela Federação, como os casos Baía e Carvalho e sem faltar as passagens de Scolari e Queiroz pelo comando das selecções. A frase, de todo infeliz, escolhida para o titulo do presente post caracteriza oportunamente o mandato de Madaíl à frente daquele que devia ser a autoridade máxima do futebol nacional, papel que sempre se esquivou a desempenhar.

A acumulação de títulos por parte de Pinto Costa está para o futebol nacional como o enriquecimento ilícito para a generalidade da nossa sociedade. Um presidente da FPF não deveria esquecer os efeitos perniciosos que a sua actuação teve no futebol português, criando divisões, minando a credibilidade da modalidade e fomentando conflitos com praticamente todos os clubes, assim como com muitos dos seus agentes.

Ao escolher o nome de Pinto da Costa como o melhor dirigente do futebol português, Madaíl faz o que sempre fez: olha apenas para o lado conveniente das questões, fechando os olhos aos problemas e primando pela ausência nos momentos de maior necessidade e embaraço. Sendo certo que foi sob os seus mandatos que a principal Selecção Portuguesa conheceu o seu período de ouro, é também evidente o declínio das suas congéneres da formação, onde continua a faltar um plano director. O recente vice-campeonato em sub-20 parece um acaso face ao sucedido nos restantes escalões e em muitos dos anos que têm passado.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Negócio Djaniny e Almeida: Só falta marcar o jogo no Algarve

Ao que se diz Djaniny está em vias de se tornar jogador do SLB. Confirmado está já o regresso de André Almeida à Luz e, e ao que se diz, para integrar o plantel encarnado, embora houvesse uma versão que dava conta do interesse do SLB em por o jogador a rodar num outro clube, que lhe garantisse outra evolução. No mínimo estranha esta mudança, se atendermos aos 13 jogos já disputados este ano por este promissor lateral de camisola da U. Leiria vestida, perfazendo um total de 944 . Versões mais recentes dão conta da vontade de JJ em torná-lo numa alternativa viável a Maxi Pereira.

Nada disto interessaria outros adeptos que não os benfiquistas se não estivéssemos na presença de dois jogadores titulares do U.Leiria, precisamente o próximo adversário do clube vermelho na Liga Zon Sagres. E por, após manobra semelhante executada na época passada com Jardel, que em condições análogas transitou do Olhanense para a Luz, estas "contratações cirúrgicas" começarem já a constituir um estranho padrão. 

Estranho porque o SLB tem feito da luta pela verdade desportiva uma das suas bandeiras, em luta contra o poder instalado pelo FCP e em particular contra a postura do clube azul e branco, em que todos os métodos são válidos desde que garantam a vitória. Esta "metodologia" de Filipe Vieira certamente que não colherá muitos aplausos numa larga franja de benfiquistas que, além de se sentirem incomodados em verem o seu clube tornar-se numa imitação rasca do que pior foi capaz de fazer Pinto da Costa, se sentirão agora naturalmente sem chão para lhe apontar o dedo.

A confirmarem-se estes "negócios" veremos o que vai acontecer a Djaniny e a André Almeida nos próximos tempos. Mas, pelos indícios, ao SLB só falta agora marcar o jogo para o estádio do Algarve...

sábado, 24 de dezembro de 2011

Para todos um Bom Natal

O Natal, e independentemente do credo que professemos, é encarado habitualmente como um tempo de tréguas. Nos tempos difíceis e conturbados, onde as incertezas dão goleadas a muito do que dávamos como certo e adquirido, ganha ainda mais sentido e importância os valores subjacentes à quadra natalicia, como a paz e a solidariedade.

Assim aproveito para desejar, em nome do ANortedeAlvalade um Bom Natal a todos. Aos leitores e seguidores amigos que, como Sportinguistas, estamos habituados a superar os obstáculos e as dificuldades com inconformismo e tenacidade. Os votos estendem-se também aos adversários porque os desejamos fortes para que assim possam assistir às nossas conquistas, conferindo-lhe mais valor. 

Boas Festas.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Outra vez a relva e outras notas pré-Natal


A relva
Era já visível no último jogo em casa que o estado da relva se havia deteriorado. Ontem foi possível confirmar que, infelizmente, algumas das atenções que se deveriam direccionar para o relvado, mas apenas no que diz respeito ao futebol jogado, vão ter que ser divididas com o péssimo estado do que devia ser um tapete. Talvez seja bom recordar aqui novamente a entrevista feita há quase um ano ao responsável da RED, empresa que faz a manutenção dos relvados do Dragão (o melhor relvado nacional, ao que me parece, embora seja evidente que quer estádio quer o clima também ajudem ) e da Luz. 

Sei que o Sporting tem feito um esforço desmedido para resolver os problemas com o relvado, desde a aquisição de equipamento de ventilação, iluminação para potenciar a fotossíntese até à abertura de espaços que facilitem o arejamento. Ao que parece, e apesar de todas as mudanças, os problemas subsistem. Parece-me que mais tarde ou mais cedo o Sporting vai ter que questionar a competência da empresa que faz a manutenção da relva, que foi a única coisa que não mudou neste espaço de tempo.

Pedro Martins
O treinador do Marítimo desatou num “choro” quase compulsivo desde que o jogo terminou, desde a flash-interviu até à conferência de imprensa final. Sem qualquer respeito pelo que aconteceu no relvado, tentou criar uma versão de autor para desculpar a derrota clara e justa que sofreu. Sendo este o 3º  jogo com os grandes e o terceiro em que viu jogadores seus serem expulsos o treinador insular guardou toda a veemência para o jogo de ontem. Não lhe fazia mal nenhum mais respeito pelo Sporting, clube que lhe concedeu a honra de servir. Mas como estamos na época natalícia, desculpo-lhe e compreendo as saudades que deve ter sentido de Pedro Proença, o árbitro que o ajudou a levar 3 pontos para a Madeira no jogo do campeonato. Mas não esqueço e não desculpo o silêncio de então.

Alvalade é um lugar especial
Alvalade é um lugar especial para nós sportinguistas, mas também o é para muitos dos intervenientes no fenómeno futebolístico. Já tínhamos visto um elemento de uma equipa de arbitragem a tentar agredir um profissional ao serviço do clube em pleno relvado. Ontem presenciamos um novo episódio twilight em estádios dos grandes, que foi o árbitro ir contra a indicação  do assistente melhor colocado e, não satisfeito, ainda presenteou AMartins com um amarelo. A decisão de não marcar penalty até é correcta, mas o que faria Soares Dias filho (ai os genes…) se estivesse na Luz ou no Dragão?

Daqui não se vê o Jamor
Não partilho da euforia que acompanham a generalidade dos títulos que dão o Sporting certo no Jamor. Temos apenas 2 certezas: que, tal como SLB e FCP, poderemos ver a final nas bancadas e que ainda temos 2 jogos (as meias-finais disputam-se a 2 mãos) para disputar. Ninguém calça os sapatos antes das meias…

O Sporting está de volta
A escolha feliz do slogan desta campanha faz cada vez mais sentido, dos pormaiores (como Domingos lembrava muito bem ontem, estamos em todas as frentes das competições) aos pormenores. Ontem, no final do jogo, quando me perguntaram o resultado do jogo, respondi com um lacónico 3-0. Ao instalar-se um silêncio que não consegui interpretar brinquei: “3-0, perdeu o Sporting”. Seguiu-se um imediato, peremptório e esclarecedor “impossível”. É evidente que impossível não era, mas é um sinal indiscutível que o Sporting voltou a ser o Sporting.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

EnCarrillados para a meia-final da Taça

Vitória tranquila e madura do Sporting sobre um Marítimo venenoso no contra-golpe, pressionante no meio-campo e  bem organizado atrás, o que acaba por valorizar ainda mais a passagem da eliminatória em direcção às meias-finais. Saliência individual para Carrillo, que esteve nos 2 primeiros golos e em particular no primeiro, que desbloqueia a eliminatória.

O Sporting chega assim ao Natal e fecha o ano com as ambições intactas em todas as competições. Pode agora beneficiar de umas curtas férias que se estimam retemperadoras para os jogadores e renovadoras para o plantel, tendo em conta a possibilidade de reintegração de jogadores de quem muito esperamos para a segunda metade da época.

Em frente Sporting!

Ficha:

Afinal porque não estamos no 1º lugar?

O Sporting chega à paragem do campeonato em 3º lugar, a 6 pontos dos comandantes da Liga. Mantém a melhor posição até agora alcançada na tabela mas vê aumentar a distância que o separava do topo, por força de uma derrota (SLB) e um empate (AAC). Estes resultados estão inseridos naquela que é até agora a pior série no que diz respeito aos jogos fora de casa, completando 2 jogos sem vencer. 

Aproveitando a paragem fazemos agora uma retrospectiva do que foram as 13 jornadas e como é que perdemos os 12 pontos que nos faltam. 



  
Sporting 1- Olhanense 1 (2 pontos)
Um resultado nitidamente influenciado pelo Xistrema. A arbitragem de Xistra foi tão perniciosa para o Sporting que se não foi encomendada pareceu. Penalty e expulsão por assinalar quando o resultado estava ainda 0-0 e um golo limpo anulado a Postiga foram de mais para uma equipa que iniciava o campeonato. Paradoxalmente esta foi, quanto a mim, uma das melhores exibições do Sporting em Alvalade este ano que infelizmente não redundou nos 3 pontos que, em condições normais, teriam sido alcançados.

Beira-Mar 0 – Sporting 0  (2 pontos)
Talvez a exibição mais feia do Sporting na Liga este ano. Primeira parte completamente deitada fora, num jogo de baixa qualidade no jogo ofensivo que produziu apenas uma oportunidade de golo clara nos 90  minutos.

Sporting 2 – Marítimo 3 (3 pontos)
O pior resultado até agora por ter sido em casa e por se inserir numa sequência verdadeiramente tenebrosa, que levou muitos a decretar a morte do Sporting como candidato ao título. E para que tal sucedesse conjugaram-se os erros de Pedro Proença a roçar o escândalo: golo limpo anulado, um golo do adversário marcado com o ombro, penalty por marcar, expulsão perdoada. Vaidoso como é, Proença não terá querido ficar atrás de Xistra. Mas não foi só. Os 3 golos sofridos em jeito de oferta fizeram lembrar o Sporting das 2 últimas épocas, a que se somou a lesão de Jeffren, quando este acabava de empatar o jogo a 2.

SLB 1 – Sporting 0 (3 pontos)
O derby interrompeu uma série vitoriosa de 7 vitórias consecutivas. Derrota frustrante pelo sabor a injustiça e pela falta de engenho para contornar o autocarro vermelho, após expulsão de Cardoso e pelo penalty no lance de judo sobre Onyewu. Quem viu o jogo dificilmente deixará de concluir que, independentemente do resultado, a distância entre as equipas, no futebol produzido, não é tão grande como se podia supor à partida.

Académica 1- Sporting 1 (2 pontos)
Sendo o mais recente, está ainda fresco na memória de todos. Empate com sabor a derrota, especialmente pelo volume de oportunidades desperdiçadas que nos tinham permitido vencer o jogo com tranquilidade.

Conclusão
Não é propriamente uma novidade, mas é indiscutível que o Sporting, dos 3 grandes, tem sido o mais afectado pelas decisões dos árbitros. E é indiscutível que há um  padrão:  sempre que o Sporting perdeu pontos aos erros próprios teve ainda que somar a contrariedade de erros arbitrais. É fácil contabilizar os pontos que nos foram retirados directamente pela acção dos senhores de preto mas nunca se conseguirá apurar os danos que isso provocou na confiança de uma equipa que, além de estar ainda em formação, tem ainda que superar a desconfiança interna e externa gerada por anos consecutivos de más decisões. Não faço das questões da arbitragem um álibi, até porque há evidências de que temos ainda muito trabalho de casa para fazer, mas sem parar a  intervenção externa nunca saberemos muito bem o que podemos valer.

Dizia o PLF da @BancadaNova que o Sporting tem ainda que melhorar a sua média de pontos porque os “últimos campeões: 2011 - FCP = 84pts; 2010 - SLB = 76pts; 2009 - FCP = 70pts; 2008 - FCP = 69pts; 2007 - FCP = 69pts.” Ou seja,  “numa projecção simples (simplista!): FCP+SLB = 2,54pts/jogo, final seria 76pts. SCP = 2,08pts/jogo, final seria 62pts.”  

Essa melhoria é possível e até pode ser considerada visível nos últimos resultados, mesmo tendo em conta que a equipa, mesmo assolada por lesões, revelou progressos ao nível do jogo defensivo (desde a 5ª jornada que não sofre mais do que um golo por jogo) e desde aí que só não marcou no derby e mesmo aí, perante um dos adversários mais difíceis, podia tê-lo feito. Isto é, ao contrário do jogo com o Beira-Mar, que também havia ficado a zero, construiu ocasiões suficientes para o fazer e isso é também um bom indicativo. 

Obviamente que, face ao que é o campeonato português, a missão "titulo nacional" não é impossível mas está muito dificultada face ao atraso actual e a manterem-se as prestações dos que nos precedem na classificação. Como foi muito bem caracterizada aqui ontem pelo LMGM e alguns dos comentários que se seguiram, o campeonato do Sporting é o próximo jogo, por sinal já hoje com o Marítimo. 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Crossroads





É vulgar ouvir treinadores utilizarem uma máxima dizendo que o seu campeonato será feito “jogo a jogo”, gosto e mais do que nunca é esta máxima que deve nortear este ano competitivo do Sporting. Se me fosse pedido para definir objectivos concretos para 2011/2012 seriam este - ganhar o próximo jogo – nesta perspectiva os nossos objectivos nunca serão adulterados por eventuais tropeções ou acidentes de apito.

O Sporting está de volta, ouve-se, vê-se e principalmente pratica-se. Há imensos factores que influem na construção de uma equipa campeã, a qualidade e a estabilidade serão das primeiras na lista. Houve um esforço para aumentar a qualidade da equipa de futebol e isso foi feito a todos os níveis do directivo aos jogadores, a estabilidade só o tempo demonstrará se existe.

Mas há mais, carácter, solidariedade, confiança, isto a equipa tem vindo também a demonstrar, se o seu foco não se perder agora que está em fase de construção podemos estar a criar um grupo que nos vai oferecer muitas glórias durante várias Primaveras.

O tempo agora é de Inverno, de família, de renovar afectos e reformular promessas e desejos. Temos de vencer! Já o disse aqui várias vezes, o Sporting precisa urgentemente de vencer e de sentir a glória como algo vulgar algo que vai acontecer sempre mesmo após deslizes, dias maus, lesões das estrelas, etc..

Para já aquilo que quero é que os nossos homens entrem para vencer o próximo jogo, com as características de personalidade e qualidade que já demonstraram, este meu desejo vai manter-se agora como em Abril, neste momento mais nada interessa a pressão suprema é não baixar os braços, não sucumbir ao facilitismo de desistir, não se fazem campeões a desistir.

O Sporting não está em momento de escolher caminhos, a escolha está feita, como diz o Hugo o caminho é em frente – Em Frente Sporting – entrar em campo sem pensar nas feridas passadas, pensar unicamente em vencer o próximo jogo objectivo supremo de quem não quer carregar o peso do passado nos seus ombros e que tem confiança no seu trabalho para conquistar o futuro.

Até final da época o nosso objectivo está intacto, vamos vencer o próximo jogo!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Leão eclético - 20 Dezembro 2011


Respondi positivamente a um convite feito pelo grande chefe "Leão de Alvalade" com o propósito de tentar produzir uma rubrica semanal sobre as nossas modalidades.

Sendo um artigo pessoal, seguirá naturalmente critérios editoriais. Uma vez que o universo leonino é vasto, não terei obviamente capacidade para cobrir todas as modalidades ou todos os escalões, pelo que darei sobretudo ênfase a modalidades como andebol, futsal, hóquei em patins, ténis de mesa e atletismo, bem como outros destaques que se verifiquem.

Esta semana, o principal destaque vai para a conquista do campeonato nacional masculino de natação pela primeira vez na história do clube. Depois de já no ano passado ter conquistado o título da II Divisão, a secção de Carlos Cruchinho alcança novo feito, abrindo novas perspectivas quanto ao papel do Sporting na promoção da modalidade.

Enquanto futsal e ténis de mesa estão com as respectivas competições em folga, a nossa equipa de andebol regressou às vitórias depois do polémico jogo no Restelo na quarta-feira passada. Frente à jovem equipa do Xico Andebol, o Sporting teve alguma dificuldade em travar o experiente Jaime Barreiros mas o contra-ataque esteve bastante activo e o grupo orientado por Branislav Pokrajac alcançou uma vitória confortável por 34-21.

Neste fim-de-semana, a equipa de hóquei em patins foi travada pela primeira vez em nove jogos neste seu regresso à II Divisão. Depois de oito vitórias consecutivas - algumas frente a candidatos à subida - a equipa do B.I.R. visitou os leões e aplicou a primeira derrota nuns claros 4-9, apesar das crónicas indicarem que o Sporting esteve infeliz no momento da concretização. Tratando-se de uma modalidade em processo de consolidação, estou seguro que este jogo será um importante marco para a aprendizagem desta equipa que apesar de contar com diversos atletas com larga experiência, contém diversos jogadores que poderão representar o futuro da modalidade em Portugal.

EM FRENTE SPORTING!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O que perdemos com o empate em Coimbra?

O que perdemos ontem?
Apesar das aparências pouco mudou depois do empate de ontem. Isto porque, sem dramatismos, fosse qual fosse o resultado do jogo com os estudantes, estaríamos sempre obrigados a ganhar ao Marítimo, porque os jogos para a Taça são a eliminar e com o FCP temos que fazer valer o factor casa, por se tratar de um jogo que vale muito mais do que apenas 3 pontos. São de facto duas finais, mas sê-lo-iam sempre. O direito de errar é um caminho sempre muito curto para uma equipa com as ambições do Sporting. Poderemos também ter perdido alguns adeptos, (veremos no próximo jogo) o que, sendo uma pena, acaba por ser inevitável. No Sporting também há muitos que apenas conhecem o clube na hora das vitórias mas os que contam são os que ficam e que procuram uma relação de longo prazo.

A fava antes do bolo rei
Provavelmente, perdemos também, juntamente com os 2 pontos, alguma esperança, o que é natural, basta para isso ter noções básicas de aritmética. O caminho para o titulo está mais difícil, sem dúvida. Menos natural será algum do desespero que se parece ter instalado. Se nunca achei no inicio de época que tal se justificava, menos me parece que se justifique agora. Atente-se ao jogo de ontem veja-se quantas oportunidades foram desperdiçadas. Lembremo-nos de alguns jogos recentes que ganhámos com alguma fortuna e com muita da eficácia que ontem nos faltou, e em que produzimos muito menos oportunidades de golo. Os clichés de "há dias assim" e "o futebol é isto" estão aí para nos lembrar o reverso da medalha. Não me parece é que seja ainda a hora de atirar a toalha ao chão, mesmo que, com muito realismo, se perceba que, se o SLB e FCP mantiverem o actual ritmo as nossas hipóteses são sempre diminutas.

Heróis e Vilões
Wolfswinkel ontem foi vilão quando, em muitos jogos foi o herói. O seu saldo é ainda e terminará positivo, estou em crer. São certamente vicissitudes a que nem os consagrados conseguem fugir. Que o diga Cardoso, ou o herói dos falhanços incríveis, El Niño Torres.

Mas quem depressa se desiludiu com os seus heróis de há bem pouco foi Pinto da Costa. Bastou para isso sentir-se prejudicado (esqueceu-se de assinalar a rapidez com que o jogador do Maritmo foi mandado tomar banho…) e com o jogo de Alvalade à vista há que meter pressão. Espero que o Sporting não se esqueça de fazer o trabalho de casa, até porque tem, nesta jornada, iguais razões de queixa e o actual atraso tem, além do demérito próprio, muito de esbulho arbitral.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Sporting regressa à casa de partida

O Sporting, ao empatar hoje em Coimbra, regressa à casa de partida quando, desde Paços de Ferreira, arrancou para a recuperação de sete pontos de atraso. Mas, ao contrário de então, e ante uma equipa muito mais evoluída, só não ganhou porque desperdiçou golos suficientes para ganhar um quarto de volta neste campeonato. Wolfswinkel, que tem resolvido, hoje esteve em dia não, em particular quando, aos três minutos, falhou de forma absolutamente escandalosa um golo de feito. Estava dado o mote para o resto do encontro. Um empate que penaliza o esforço de recuperação encetado até agora e que sabe a derrota.

FICHA DE JOGO
Estádio Cidade de Coimbra.
Académica - Sporting, 1-1.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: 1-0, Éder, 28 minutos. 1-1, Elias, 80.

Académica: Peiser, Cédric, Berger, Abdoulaye, Hélder Cabral (Nivaldo, 46), Habib, Adrien, Diogo Melo (Danilo, 69), Marinho (Sissoko, 84), Diogo Valente e Éderzito. (Suplentes: Fábio Santos, Sissoko, Hugo Morais, Fábio Luís, Rui Miguel, Nivaldo e Danilo).

Sporting: Rui Patrício, João Pereira, Polga, Onyewu, Ínsua, Daniel Carriço (Bojinov, 57), Schaars, Elias, Pereirinha (Carrillo, 46), Capel (Evaldo, 62) e Van Wolfswinkel. (Suplentes: Marcelo, Evaldo, Bojinov, Carrillo, Árias, André Santos e André Martins).

Árbitro: Rui Costa (Porto).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Éderzito (28), Diogo Melo (41), Peiser (65), Nivaldo (72), Elias (84 e 89). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Elias (89).

sábado, 17 de dezembro de 2011

Godinho, Polga e Patricio, 3 improváveis Stromp´s

Os prémios Stromp serão, juntamente com os atribuidos na festa do Rugido do Leão os de maior significado no universo leonino. Os primeiros foram ontem entregues pelo grupo Stromp, organização que escolheu o nome de Francisco Stromp. co-fundador do Sporting e um exemplo de dedicação total ao clube que serviu em inúmeras funções.

A lista de premiados é extensa como habitualmente, porque também o é a das actividades e dos atletas, dirigentes e funcionários que servem o clube. Dessa lista constam três nomes que há bem pouco tempo seriam muito improváveis mas que, quanto a mim justificam plenamente o tributo que lhes foi prestado. Falo de Godinho Lopes, dirigente do ano, Rui Patricio, futebolista do ano e Polga, prémio carreira.

Godinho Lopes
De uma eleição tangencial, sem direito a período de graça, passando por um duro período de afirmação que se estendeu até às primeiras vitórias consecutivas de Domingos, estão apenas 6 meses, mas como que uma vida numa nova dimensão. 

Tendo sido ele o principal alvo da contestação é, naturalmente, o que mais louros colhe pelas escolhas que fez dos elementos que o acompanham. Isso vale seguramente mais do que belos discursos, matéria onde sairia a perder em relação a quase todos os candidatos que com ele concorreram às eleições. Só que os resultados, no campo essencialmente, e no futebol em particular, podem mais que as palavras e até do que alguns bons actos. Com uma equipa de futebol que ganha e que joga um futebol onde os sportinguistas se revêem de forma geral, o prémio é quase uma consequência natural e não me parece que seja objecto de grande contestação. O Sporting está de volta e isso muito se deve a ele e também à equipa que escolheu. A pergunta que fica, e que é também um desafio, é se poderá ele voltar a receber o mesmo prémio no próximo ano.

Polga & Patrício
A consagração destes dois atletas, mesmo no seio de um grupo restrito como é o grupo Stromp, (por isso menos permeável, para o bem e para o mal, ás opiniões de bancada) e pelos motivos evocados parece-me justa. Polga tornou-se no o atleta estrangeiro que mais vezes vestiu a camisola do Sporting. No período em que o fez o Sporting esteve longe de viver os seus momentos mais brilhantes e, se o defesa brasileiro esteve nos melhores deles, como nas conquistas das taças, da carreira brilhante até à final da Uefa, e por duas vezes quase ter conquistado o campeonato, também está ligado a episódios que preferiríamos não ter vivido, como foi o caso da eliminatória com o Bayern.

Nos oito anos de Polga, Patrício esteve em cinco. Ambos estão marcados pela bancada pelos desaires vividos nesse período, e que não foram poucos, marcas essas que duvido alguma vez venham a ser apagadas. Ao contrário da maioria, e de um indisfarçável rancor que lhes é devotado, sempre entendi que, para lá das suas qualidades e defeitos e das muitas falhas individuais, são tão vitimas como réus de um período que queremos não se volte a repetir. Esse período representa um tempo em que o Sporting ficou quase reduzido à sua expressão mínima em que, ao invés de promover e valorizar os seus activos, depreciou-os. Perdemos nós, mas perderam também os atletas. 

Parece-me pois natural que, ao fim de oito anos de ligação ao clube, um atleta veja essa relação reconhecida. Tal constitui um exemplo transversal num clube que, tirando o exemplo recente de Liedson, se esquece dos que o serviram. E quantos antes de Polga o mereciam...

De igual modo me parece justo o prémio dedicado a Rui Patrício. Depois de uma época frustrante a todos os níveis, Patrício não só sobreviveu como subiu um degrau na sua carreira, ao estender o seu estatuto de titular à selecção nacional, que ajudou a qualificar para o Europeu 2012. 

Para concluir, não posso deixar de assinalar que estes prémios, até há pouco improváveis, podem muito bem ser um sinal de uma pacificação interna que, a acontecer, poderá ser uma das maiores e também mais necessárias vitorias dos últimos anos.

Lista de galardoados da 49.ª edição do Jantar Anual do Grupo Stromp:

Diogo Neves (atleta do ano)
Joana Ramos (atleta do ano)
Miguel Albuquerque (coordenador do ano)
Orlando Duarte (técnico do ano)
Gonçalo Alves (revelação do ano)
Rui Patrício (futebolista do ano)
Joaquim Carvalho (saudade)
João Mário (Academia Sporting)
Vítor Araújo (sócio do ano)
João Salvador Marques (dedicação)
Luís Godinho Lopes (dirigente do ano)
Anderson Polga (especial carreira)
Equipa de Karaté Juniores (especial europeu)
Museu Mundo Sporting (especial prestígio)
Futsal (especial mérito desportivo)
João Pina (europeu judo)
João Silva (europeu triatlo)
Francis Obikwelu (europeu atletismo)
Naide Gomes (europeu atletismo)
Diogo Chen (europeu ténis mesa)
Katerina Larsson (europeu triatlo)
Rodrigo Baltazar (europeu triatlo)
Diogo Tocha (europeu hóquei em patins)
Diogo Alves (europeu hóquei em patins)
Sérgio Paiva (europeu karaté)
Rodrigo Borrega (europeu karaté)
Nuno Silva (mundial special olymp. natação)
Ana Carvalho (mundial special olymp. natação)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Notas de Roma (por quem esteve no estádio) a caminho de Varsóvia


Ver um jogo do Sporting no estrangeiro vale sempre a pena. A maior parte desses jogos revela uma face diferente do universo verde-e-branco, que acrescenta dimensão e abrangência à imagem que temos do mundo Sporting. É nestes jogos que se vê muito do sacrifício que os adeptos fazem para estar presentes, e é também aqui que a escala verdadeiramente europeia da nossa família leonina se revela.

A partida de quarta-feira passada, em Roma, não fugiu à regra. Apesar da quase irrelevância desportiva do jogo com a Lázio, estiveram no Olímpico de Roma cerca de 400 adeptos sportinguistas. A maioria viajou de diversos pontos de Portugal, mas muitos outros viajaram de vários países europeus. Suíça, Holanda, Luxemburgo, Alemanha, e Itália, entre outros, foram locais de partida de romaria à capital italiana. Os cerca de 400 sportinguistas ficaram colocados na mítica Curva Sul, onde, desde os anos ’60, os ultras da AS Roma ergueram uma das mais respeitadas e admiradas curvas de Itália, que ainda hoje impressiona. Como se sabe, o Olímpico é partilhado pela Lázio e pela Roma, sendo que os adeptos da Lázio ficam na Curva Norte e os da Roma na Curva Sul. Os adeptos visitantes, portanto, alternam de localização consoante o adversário que visitam.

A excelente carreira que a Lázio tem feito no campeonato italiano tem feito cair a atenção dos laziali na Liga Europa, e por isso as bancadas do Olímpico estavam pouco preenchidas. A Curva Nord concentrou a quase totalidade dos adeptos italianos mas não apresentou o vigor que se esperava. Por variadíssimas vezes as vozes leoninas fizeram-se ouvir, sobretudo na segunda parte, onde se assistiu a um verdadeiro festival verde-e-branco. Verde-e-branco – e violeta.

Como muitos saberão, desde meados dos anos ’90 existe uma amizade entre os grupos do Sporting e os da Fiorentina. Aquilo que começou como uma iniciativa individual de alguns destacados adeptos leoninos cresceu de forma sustentada e, hoje, tornou-se numa realidade impressionante. Estou há um mês em Florença e constato isso permanentemente. Cachecóis e camisolas do Sporting na sede dos vários grupos, bandeiras do Sporting na Curva Fiesole, uma amizade genuína que é verdadeiramente impressionante. No Olímpico de Roma, isso ficou bem patente, com a presença de 30 adeptos da Fiorentina, de vários grupos, que viajaram os 200 km que separam as duas cidades para se juntar aos seus amigos sportinguistas. O resultado foi uma festa memorável durante a partida e, sobretudo, durante os longos 45 minutos que separaram o apito final do momento em que os adeptos sportinguistas foram encaminhados pela polícia para os autocarros que nos levaram para a estação de Termini.

As duas notas finais vão para episódios isolados que ficam na retina. No final do jogo, quando os nossos jogadores vieram junto aos adeptos agradecer o nosso apoio, uma das camisolas atiradas veio para junto de mim. Felizmente não a apanhei, porque um senhor acima de mim voou duas filas para a apanhar, caiu estatelado mais abaixo mas teve a alegria da vida dele. Nunca me vou esquecer das lágrimas que vi na sua cara ao ver que era camisola do Bojinov e que a ia dar de presente ao seu filho. A outra nota vai para o facto de um adepto ter perdido a carteira no caminho para o estádio, ele que tinha chegado de Portugal umas horas antes. Lá tinha bilhete e a identificação, sem a qual não se pode entrar. Ficou à porta enquanto os outros entraram. Um dirigente do Sporting foi avisado da situação e, após falar com a equipa de segurança, foi ele próprio à entrada buscá-lo. E ele viu a segunda parte connosco. Todos juntos. A nossa família é sagrada.

Texto de autoria de Bruno Martins 

Nota: Sporting tem como adversário o Légia de Varsóvia e na eliminatória seguinte o vencedor do FCPorto - ManCity!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

São como bandos de pardais, os putos, os putos

Apesar de manter sérias dúvidas se a abordagem ao jogo feita por Domingos foi a mais indicada - melhor que eu lá saberá as linhas com que se cose ... - não deixo de realçar o comportamento dos jogadores em campo, que tiveram que assumir a responsabilidade de representar o Sporting Clube de Portugal na segunda competição mais importante do continente sem praticamente terem feito um treino de conjunto. 

Seria difícil exigir mais porque se é verdade que não falta ali qualidade individual não deixou de ser evidente que faltou hoje a componente colectiva, que não se consegue juntando onze jogadores para jogar juntos pela primeira vez. Muito temerária a aposta de Domingos, que podia correr mal, como parecia poder acontecer a determinado momento. Tal seria com certeza demasiado penalizador para os jogadores envolvidos, putos ou não, que esperam ansiosamente por uma oportunidade para demonstrar valor e que, apesar da derrota, tiveram atitude irrepreensível.

Veremos na sexta-feira então quem se vai atravessar no nosso caminho. Na sequência do jogo de hoje contamos ter aqui entre amanhã e sexta uma crónica do Bruno Martins, membro do blogue, que esteve hoje no estádio olímpico.
Ficha do jogo:

Onde estavas no dia 14 de Dezembro de 1986?

Passam hoje 25 anos sobre uma das maiores vitórias de sempre do Sporting, quando recebeu e desancou o seu maior rival de sempre. Lembro-me perfeitamente de estar a ouvir o relato e, com o progredir do resultado, perguntar-me incrédulo se o que me estava a ser descrito não se tratava de uma brincadeira de Carnaval ou a antecipação do dia 1 de Abril. Assim como também me recordo de aguardar impaciente pelo Domingo Desportivo (acho que era essa a designação à época) para confirmar pelos meus olhos que afinal tudo era verdade. Mesmo assim ainda me deitei a pensar se, de manhã, quando acordasse a realidade ainda validasse o que de facto aconteceu. E tu, onde estavas no dia 14 de Dezembro de 1986? A brandir a bandeira e o cachecol? A comemorar com os amigos, no café, no estádio, na rua? Ou no estádio a queimar a bandeira, a rasgar o cartão de sócio? Ups!...



Ficha do Sporting-Benfica, 7-1
Estádio de Alvalade (14 de Dezembro de 1986).

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores: 1-0, Mário Jorge (15); 2-0, Manuel Fernandes (50), 2-1, Vando (59), 3-1, Meade (65), 4-1, Mário Jorge (68), 5-1, Manuel Fernandes (71), 6-1, Manuel Fernandes (83), 7-1, Manuel Fernandes (86).

Equipas
Sporting
Damas, Gabriel, Venâncio, Virgílio, Fernando Mendes (Duílio, 78), Oceano, Zinho, Litos (Silvinho, 78), Mário Jorge, Manuel Fernandes e Meade.
(Suplentes: Vital, Duílio, Negrete, Silvinho e Mc Donald).

Benfica
Silvino, Veloso, Dito, Oliveira, Álvaro, Shéu (Nunes, 58), Carlos Manuel, Diamantino (César Brito, 72), Vando, Chiquinho e Rui Águas.
(Suplentes: Neno, Samuel, Nunes, Zivkovic e César Brito).

Árbitro: Vítor Correia (Lisboa).

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Assim dizem os números: o Sporting está de volta!


Na passada jornada o Sporting foi responsável por 57,8% do volume de espectadores da Liga Zon Sagres. Ou seja, os mais de 40 mil espectadores presentes em Alvalade estabeleceram um maioria confortável sobre os mais de 64 mil portugeses que acorreram aos estádios. O facto de nem SLB nem FCP terem jogado em casa em nada desvalorizam o feito, até porque o Sporting é o segundo clube com maior número de espectadores no seu estádio, 199.996. O SLB, no site da Liga segue em terceiro, mas sem serem contabilizados os números do último derby, pelo que deve ser o comandante desta lista.

 Acontece que quer o FCP quer o SLB já tiveram pelo menos um jogo grande em casa, coisa que não aconteceu ainda com o Sporting. Parece termos aqui um sinal inequívoco de que antes dos demais, são os Sportinguistas aqueles que mais acreditam na sua equipa.  Mas não só, porque segundo o barómetro de “O Jogo”, o Sporting é actualmente o favorito à conquista do titulo, segundo 37,7 % dos inquiridos.

Outros números complementam o testemunho do regresso do Sporting. É a equipa com a maior série de vitórias, 7, a segunda no número de pontos fora de casa, 13, menos um ponto que FCP e mais um que SLB. Detém a maior goleada da prova, ocupando também o segundo lugar no número de golos marcados ex-aequo com o SLB e atrás do FCP que leva 30 apontados. Se é verdade que o número de golos sofridos nos atira para fora do pódio, também é verdade que 7 dos 11 golos até agora sofridos aconteceram até à 5 jornada, sendo que, a partir daí, o Sporting não sofreu mais do que um golo por jogo, ficando com a sua rede sem balançar em cinco jogos. Em termos individuais o destaque vai para Wolfswinkel, que, no terceiro está a 2 golos do comando de Babá e menos um que Edgar.

O Sporting está de volta e isto é já mais que um slogan de campanha, os números servem-lhe de sustentação.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Afinal quem ganhou as eleições para a FPF?

Afinal quem ganhou as eleições para a FPF, para além de Fernando Gomes, que venceu em todos os órgãos?

Provavelmente a resposta a esta pergunta só será clara à medida que forem passando os meses e com as respectivas tomadas de decisões. O Sporting, tendo visto três sócios seus serem eleitos, fica associado à gestão de Fernando Gomes e por isso tem que ter sempre uma participação activa de qualidade, outra coisa não será de esperar.

Segue-se a substituição de Fernando Gomes na presidência da Liga de Clubes que, apesar de ter visto as suas competências esvaziadas, ( por alguma razão Fernando Gomes se transferiu de armas e bagagens para a FPF...) sempre continua a ser a associação patronal do futebol português.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Schaars e Wolfswinkel, 2 holandeses que deixam marcas


Shaars ontem e Wolfswinkel hoje foram homenageados pelos seus antigos clubes na Holanda, onde o Sporting os foi recrutar. Os associados do FC Utrech e AZ Alkaar puderam assim despedir-se dos seus ídolos, que não tinha acontecido antes por falta de oportunidade.

Gestos simbólicos mas que testemunham o legado deixado por estes dois profissionais que já ganharam um lugar de destaque nas preferências das bancadas em Alvalade.



Goosh dá e Patrício Segura

Quem anda à chuva... molha o bico e amealha 3 pontos.


SPORTING, 1 VS NACIONAL, O

Podemos começar pelo que de mais positivo resultou neste sábado invernoso, que constituiu uma verdadeira jornada de sportinguismo com epicentro nas bancadas do Estádio José de Alvalade, já que contou com a presença de muitos sportinguistas dos núcleos entre os quarenta mil ‘ferozes’ e ruidosos leões: no futebol, para além dos três pontos que permite ao Sporting continuar colado com a liderança, tivemos lá longe, na Polónia, as nossas crias a brilhar, confirmando a excelência da nossa Academia. Ainda na formação, seguiu-se o primeiro confronto com os nossos ancestrais rivais. Os Juniores, comandados por Sá Pinto, obtiveram uma saborosa vitória em mais um derby quentinho, dentro e fora do relvado. Também aqui, muitos dos espectadores do jogo, que teve lugar na nossa Academia, representavam os núcleos do SCP espalhados pelo País. O segundo derby, no Futsal, saldou-se por empate a uma bola, alcançado no reduto do ‘inimigo’ e que, por diversas vezes, esteve para ser desfeito nos últimos momentos do jogo. Marcão, e o poste impediram-no. E um pouquinho mais de sorte. O dia corria a gosto e estava tudo bem encaminhado para acabar em festa…


Voltando ao epicentro… Em jogo dedicado aos núcleos caberia ao Nacional visitar Alvalade, mas os madeirenses não se apresentaram com grande espírito de colaboração. O Jogo foi partido, com duas partes muito distintas. A primeira dominada pelo Sporting, a segunda… nem por isso.

O jogo começou trapalhão, nervoso, com muitas perdas de bola de parte a parte até que Carrillo e Capel começaram a inventar jogadas perigosas pelas alas. A primeira grande oportunidade surgiria ao quarto de hora, com o espanhol a descobrir Ricky desmarcado dentro da área. O jovem lobo holandês não foi, porém, suficientemente lesto a desviar de cabeça, permitindo a defesa de Marcelo Valverde. Entretanto já o (pequeno) mestre André começava a dar nas vistas e se posicionalmente não ‘fazia’ de Schaars, função mais a cargo de Elias, substituía o internacional da selecção das tulipas na marcação das bolas paradas. E foi precisamente numa dessas bolas, perfumadamente batida por André Marques, que surgiria o único golo da partida. Falta cobrada pelo 28 e após desvio de Ínsua ao primeiro poste, Oguchy antecipar-se-ía ao guardião do nacional no segundo, chegando ao 10º andar para desviar a bola de cabeça para dentro da baliza nacionalista. Estavam decorridos 21 minutos e o ambiente tornou-se ainda mais fervoroso. Até ao fim dos primeiros 45 minutos, o SCP fez o suficiente para se sentir como justa a vantagem com que se chegaria ao intervalo, até porque o Nacional apenas assustou num lance fortuito mas que quase atraiçoava Rui Patrício, quando Mehalic centrou e acertou na barra…

A segunda parte começa igualmente trapalhona, mas desta vez seria a equipa madeirense a ganhar a iniciativa e domínio do encontro. As ameaças nacionalistas foram crescendo de perigo e o risco eminente de empate aumentou. Felizmente, Rondon estava desinspirado. Ao contrário de Patrício que tudo fez para o SCP conservar os três pontos, nomeadamente através de duas enormes defesas por volta dos 75 minutos. È certo que na segunda defesa, o lance seria anulado por fora-de-jogo, mas esse facto não lhe retira o mérito do trabalho realizado. Antes, já Domingos mexera na equipa, mas sem grandes efeitos práticos. O primeiro sacrificado foi o apagado Carrillo (só se lhe viram alguns bons pormenores técnicos embora inconsequentes no inicio do jogo) que saiu substituído por Pereirinha. André Santos e Árias também entraram no jogo, saindo Capel (o melhor no ataque) e André Martins, mas o SCP só voltaria a estar confortável próximo do final do desafio após a expulsão de Stojanovic por duplo cartão amarelo.

A festa chegou com o ultimo apito de Vasco Santos e conjuntamente com um suspiro de alívio.

Entretanto o sábado vai aproximando-se do fim trazendo-nos mais boas notícias: vitória no Hóquei em Patins fora de casa perante um dos principais adversários. Vitória confortável no Ténis de Mesa, também fora. No Andebol, seguimos em frente na Taça.

Para o pessoal dos núcleos, uma boa viagem de regresso a casa. Valeu malta. Vocês são o Sporting!

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Ficha de jogo

Estádio José Alvalade

Assistência: 40.405 espectadores.
10 de Dezembro de 2011

Árbitro: Vasco Santos (Porto)

SPORTING: Rui Patrício; João Pereira, Onyewu, Polga e Insua; Elias, Carriço e André Martins (André Santos, 67 m); Carrillo (Pereirinha, 58 m), Van Wolfswinkel e Capel (Arias, 85 m).

Treinador: Domingos Paciência.

Suplentes não utilizados: Marcelo Boeck, Evaldo, Diego Rubio e Bojinov.

Acção disciplinar: cartão amarelo para André Martins (66 m) e João Pereira (89 m).

Golo: Onyewu (22 m).


NACIONAL: Marcelo; Claudemir, Felipe Lopes, Luís Neto e Stojanovic; Todorovic, Mihelic (Oliver, 71 m), e Diego Barcellos; Candeias (Edgar Costa, 58 m), Rondón e Mateus

Treinador: Pedro Caixinha.

Suplentes não utilizados: Vladan, Tomasevic, Skolnik, João Aurélio e Eliseu.

Acção disciplinar: cartão amarelo para Stojanovic (24 e 78 m), Diego Barcellos (37 m) e Mateus (89 m). Cartão vermelho a Stojanovic (78 m)


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pedro Mendes arrasa... Real Madrid

A estreia de Pedro Mendes esta semana em Amsterdão com a camisola do Real Madrid acabou por provocar sérios estragos precisamente em Madrid. 

A história tem como base as redes sociais, neste caso o Twitter. Fran Sol, jogador da equipa C do clube madrileno, publicou na sua conta daquela rede social um twitt de inequívoco descontentamento "en la cantera estamos molestos y eso denota favoritismo". Com tal declaração o jogador não só levanta  sérias dúvidas sobre o mérito do jogador como sobre as reais intenções de Mourinho, ao promover o mais um jogador de Jorge Mendes. Essa colagem ao empresário já não é conversa nova em Madrid como bem se sabe, uma vez que , com ele já são sete o número de jogadores agenciados pelo empresário que vestem a camisola branca, quando se diz que jogadores como Silva e Aguero foram vetados pelo treinador em favor de outros do seu agente e amigo.

Pode parecer um assunto de menor importância mas a verdade é que o assunto despoletado por Fran Sol transformou-se rapidamente num trending topic daquela rede social no país vizinho. De forma desajeitada e pouco personalizada, o pobre jogador alocou as culpas a um amigo que pelos vistos não existe, acabando por apagar a respectiva conta. E desde então que nos blogues e demais redes sociais ligadas à "casa branca" não se fala de outra coisa.

Não conhecendo o valor de Pedro Mendes nem dos jogadores de quem tem sido habitualmente suplente - pouco tem jogado no Castilla, clube satélite onde está colocado - a polémica à volta da sua utilização pode também ser vista como um puxão de orelhas aos seus actuais treinadores ou também um indesmentível  sinal xenófobo dos nossos vizinhos. E pode muito bem ser um favor de Mourinho ao seu amigo Jorge Menndes, que até não seria o primeiro nem o certamente o último. Apesar de se ter dito, sem qualquer vergonha,  que se tratava do 11º jogador da cantera que se estreava em Madrid, pode também ser um favor ao Sporting, tendo em conta o facto do jogador pertencer ao clube. Vindo de Mourinho e tirando uma camisola rasgada e muito desdém, seria o primeiro.

Futebol ou teatro de marionetas: façam as vossas apostas

Ninguém terá ficado indiferente ao estranho resultado do Dinamo de Zagreb 1 - Lyon 7 que permitiu o apuramento da equipa francesa em prejuízo do Ajax. Fora apenas esse resultado anormal e provavelmente as atenções a incidir sobre ele depressa se dissipariam. Mas o sucedido no Arena de Amesterdão, com a equipa da casa a ver anulados 2 golos que lhe permitiriam a qualificação, contribuíram para adensar as suspeitas.

Pode não se tratar mais do que de meras coincidências mas só muito ingénuamente se pode passar uma esponja sobre ao assunto. O apurado ser uma equipa francesa numa competição organizada por um presidente francês, estar envolvido uma equipa de arbitragem portuguesa, classe conhecida pela sua capacidade de "adaptação às circunstâncias" e pelo contorcionismo ante quem manda é vento a favor nas velas dos que abonam a causa da teoria da conspiração. Pior só mesmo o piscar de olhos de Vida ( foto abaixo), jogador do Zagreb o mesmo que é apontado em Zagreb como tendo sido visto a sair de uma casa de apostas (foto acima). O facto de o movimento das apostas ter sido mais baixo do que o normal também não ajuda a dissipar por completo todas as dúvidas. E mais do que a quantidade dos movimentos interessaria apurar o valor dos prémios pagos e sobretudo quem lucrou, o que no actual sistema, é impossível de deslindar.
Coincidência, jogo de apostas ou favorecimentos, o que está em causa é, mais uma vez, a credibilidade das instituições e dos dirigentes do futebol. Soubessem eles, em todos os seus actos, projectar uma imagem de independência, transparência e isenção e provavelmente o caso teria outros contornos. Infelizmente a norma adoptada é ser fraco com os fortes e forte com os fracos ou lavar as mãos como Pilatos, quando se impunha tomadas de posições inequívocas em favor do futebol. Todos nos lembramos do que foi a actuação da UEFA em casos como o do Apito Dourado, em que aquela se escudou numa solução legalista quando, pela clareza do sucedido, se impunham óbvias sanções desportivas. A Comunidade Europeia também não sai incólume, uma vez que urge legislar em favor da transparência do jogo de apostas, bem como dos clubes de futebol que, sendo os actores principais, não retiram daí qulaquer vantagem.

Sendo um apaixonado de sempre pelo futebol, pelo que se joga dentro das 4 linhas, constato com tristeza que quer a nível nacional quer internacional continue a faltar liderança esclarecida, sendo por vezes dificil de distinguir se o jogo de futebol não é cada vez mais semelhante a um jogo de marionetas. E, como sportinguista, não me têm faltado razões para assim suspeitar.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Liga (dos campeões) da Europa e possíveis adversários

A fase eliminatória deste ano da Liga Europa será mais do que o habitual parente pobre das competições uefeiras se atendermos aos clubes que lá competirão. Com efeito, FCPorto, Man. United, Man. Ajax, City, Valência (temos contas a ajustar...) ao darem um valente trambolhão, vieram engrossar um elenco já poderoso onde, além do Sporting, já constavam PSV, Anderlecht, Atlético de Madrid, Standard de Liege, Atlético de Bilbau, clubes entretanto já apurados. A estes podem ainda juntar-se Lazio, Udinese ou Celtic, Az Alkmaar, Paris St. Germain, Rubin Kazan ou Totenham, entre outros menos conhecidos mas não menos perigosos.

Tendo em conta que este ano, para efeitos de sorteio, não contam os rankings do clubes sim as suas prestações no apuramento (Nos 16 avos-de-final, os vencedores dos grupos e os quatro terceiros melhores classificados da UEFA Champions League são nomeados cabeças-de-série) e tendo, por via do seu primeiro lugar no grupo já assegurado o estatuto de cabeça de série o Sporting evita para já o City, United, Olympiakos e Valência da Champions, porque são cabeças-de-série e o FCPorto, por ser do mesmo país.

Da Liga Europa, por serem também já vencedores do seu grupo, evita o PSV Eindhoven, Atlético de Bilbau, Metalist (do nosso Torsiglieri), FC Schalke 04, FC Twente e o SCBraga por ser nosso "conterrâneo". 

Mas nem por isso há razões para pensar em facilidades. Do grupo descido da CL podem calhar-nos Ajax, Trabzonspor e Plzeň (era bom era) e já apurados da UEFA Anderlecht, Atlético de Madrid, Standard de Liege, Stoke City FC, FC Lokomotiv Moskva, Hannover 96, e os que se apurarem entretanto e anteriormente falados como  Udinese ou Celtic, Az Alkmaar, Paris St. Germain, Rubin Kazan ou Totenham.

Nota: após esta eliminatória o sorteio será livre, podendo-se cruzar qualquer equipa, incluindo as do mesmo campeonato. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Ghostbuster que o Sporting contratou

A substituição de Liedson tinha tudo para ser um processo doloroso e traumático mas a transição para a era post-Levezinho está a ser feita praticamente sem espinhas. A responsabilidade pelo êxito da operação tem que ser repartida por mais do que uma parcela - de quem teve a ideia a quem a avalizou e a quem o treina - mas a fatia de leão cabe, indiscutivelmente, a Ricky Wolfswinkel. É muito por ele que não se vislumbra para já o fantasma de Liedson

Quando o holandês chegou a Alvalade, e apesar do pedigree, não faltaram os pontos de interrogação sobre a estaleca do avançado para desempenhar o papel que o 31 havia deixado vago. Com 22 anos e sem ter passado por clubes renome, parecia prematura a assumpção de tamanha responsabilidade. Sendo ainda cedo para deliberações definitivas, o desafio está ser ganho. Wolfswinkel tem-se revelado não só um bom finalizador como atleta com uma insuperável capacidade de trabalho em campo, na maior do tempo sozinho, entregue aos muros defensivos que tem que superar.

Com 13 golos marcados em todas as competições muitos serão os que se interrogam se o holandês poderá manter o nível até agora demonstrado. Tenho, quanto ao assunto, uma perspectiva optimista, que a seguir explico.

O futebol é um jogo colectivo, por isso a prestação de um jogador está parcialmente condicionada às suas próprias aptidões e limitações e mas também às da equipa. Nenhum jogador se furta incólume a um abaixamento de forma colectivo generalizado e muitas insuficiências individuais são mascaradas por períodos de maior fulgor. É por isso muito frequente vermos jogadores de equipas que ganham com frequência serem sobreavaliados bem como o seu contrário, sendo por isso que a prestação de Wolfswinkel será sempre condicionada por essa via. 

No caso concreto do jogo do Sporting parece-me incontestável que há ainda uma margem de crescimento muito grande, e em particular no jogo ofensivo. Há ainda muita dificuldade em fazer chegar a bola pelo centro do terreno, quer na zona do 10 quer do 9, como ainda há dias se viu com o Belenenses e em particular no derby. Sendo a tarefa mais difícil de executar e de mecanizar numa equipa é também, na maioria das ocasiões a mais compensadora. O caminho mais curto para a baliza é sempre pelo centro e mesmo a utilização dos extremos visa devolver, tão cedo quanto possível, a bola a zonas frontais à baliza. Assim Domingos consiga realizar o trabalho que tem ainda pela frente e a produção de Wolfswinkel poderá aumentar.

Mas apesar das dificuldades ainda reveladas pela equipa em colocar as bolas em condições de finalização em Wolfswinkel este vem marcando golos e isso já diz muito das suas capacidades de goleador. A sua percentagem de aproveitamento de oportunidades deve ser muito superior do que a sua participação no número total de golos da equipa. 

Sei que a afirmação é especulativa, porque não é acompanhada de dados estatísticos que a suportem, mas creio que respeita os factos: o holandês precisa de poucas oportunidades para fazer golos. Outro predicado que me tem chamado à atenção no jogador é a forma repentista e espontânea com que remata com êxito e com ambos os pés. Se conseguir melhorar o seu jogo de cabeça será um caso sério e a sua manutenção em Alvalade muito difícil, mesmo que não esteja ainda no seu horizonte a saída. Mas o futebol é o momento, tornando-se muito difícil a jogadores e clubes fugirem a essa ditadura.

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